segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Segredo de La Salette desaparece
e é redescoberto inesperadamente

Beato Pio IX
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs





continuação do post anterior: La Salette recebe o reconhecimento oficial da Igreja




A longa e complicada história do Segredo de La Salette


O Bem-aventurado Papa Pio IX aprovou enfaticamente a mensagem de La Salette.

Se a mensagem de Nossa Senhora fosse de pouca transcendência, a decisão do Santo Padre e o solene e excepcional reconhecimento da aparição por parte do bispo diocesano teria posto fim às polêmicas.

Porém a tempestade, longe de amainar, recrudesceu ao máximo.

Vendo que a obra de Nossa Senhora progredia com a bênção do Papa, tais maus católicos, eclesiásticos e leigos, passaram à contestação e à difamação aberta, com intrigas e escritos desabonadores.

Eles eram uma minoria, mas muito ativa e com fortes cumplicidades no governo e nos antros anticlericais.

Novo bispo de Grenoble se volta contra La Salette

Mons. de Bruillard defendeu a autenticidade da aparição e a difusão da mensagem. Mas, sendo já muito idoso, teve que renunciar à diocese.

O imperador Napoleão III e o Cardeal Jacques Mathieu, líder dos bispos galicanos que contestavam prerrogativas irrevogáveis da Santa Sé, impingiram seu candidato para a sucessão: Mons. Jacques Ginoulhiac.

segunda-feira, 19 de agosto de 2019

La Salette recebe o reconhecimento oficial da Igreja

Casa onde os videntes ditaram o primeiro relato em 20-09-1846.
Casa onde os videntes ditaram o primeiro relato em 20-09-1846.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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continuação do post anterior: Contra La Salette o furor dos inimigos da religião foi inútil



O bispo de Grenoble, Mons. de Bruillard, abriu um inquérito canônico sob a responsabilidade de uma comissão de 16 sacerdotes experientes da diocese.


A comissão interrogou videntes e vizinhos, clérigos e civis, autoridades e simples particulares. Pesquisou aspectos que poderiam desmerecer o evento sobrenatural.

Ouviu com atenção opiniões favoráveis e contrárias. Realizou sessões de debate, inclusive na presença do bispo. Por fim, todas as eventuais dúvidas, objeções ou discrepâncias das interpretações foram resolvidas.

segunda-feira, 5 de agosto de 2019

As aparições de Kibeho: o aviso e o castigo.
Levaremos a sério?

Nossa Senhora de Kibeho, imagem em Ruanda
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
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São 12:35 h do dia 28 de novembro de 1981, na localidade de Kibeho, em Ruanda, pequeno Estado localizado bem no coração da África.

No refeitório da escola religiosa que frequenta, Alphonsine Mumureke, de 17 anos, ouve uma voz: “Minha filha!”.

Julgando estranho esse chamado, a adolescente dirige-se ao corredor do edifício e encontra uma linda Senhora.

Esta aparece toda vestida de branco, com um véu em torno do pescoço, as mãos juntas sobre o peito como em oração.

Alphonsine pergunta-lhe: “Quem é a Senhora?”.

— “Sou a Mãe do Verbo”.

E continua: “Vim para te acalmar, porque tenho escutado tuas orações. Quisera que tuas amigas tivessem muita fé, porque elas não creem com fé suficiente

Inicia-se a extraordinária história de uma das poucas aparições do século XX reconhecidas até agora pela Igreja.

Com efeito, das cerca de 400 aparições marianas registradas no século XX, cerca de 12 têm reconhecimento do Vaticano ou dos bispos com jurisdição no local da aparição.

Este reconhecimento deu-se em 29 de junho de 2001 pelo bispo Augustine Misago, numa missa na catedral de Gikongoro, na qual estavam presentes os outros bispos do país e o núncio apostólico em Kigali, Mons. Salvatore Pennacchio.

No mesmo dia o Vaticano publicou a notícia da aprovação, dando assim respaldo à declaração episcopal (Cfr. “Radio Vaticana”, 30-6-01).