segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

A “fumaça de Satanás” na Igreja
e o silêncio do Vaticano II sobre os “erros da Rússia”

O Concilio Vaticano II poderia se ter pronunciado sobre a profecia celeste de Fátima e condenado a profecia satánica do comunismo Mas preferiu ficar em silêncio
O Concilio Vaticano II poderia se ter pronunciado sobre a profecia celeste de Fátima
e condenado a profecia satánica do comunismo Mas preferiu ficar em silêncio
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






continuação do post anterior: Os apóstolos de Fátima resistem diante dos “profetas” dos “erros da Rússia”



A “guerra dos profetas” gerou nos cinco continentes acontecimentos como a Segunda Guerra Mundial, revoluções e conflitos civis que encheram a história do século XX e cujo enunciado exigiria uma obra enciclopédica. Seja-nos permitido citar apenas dois episódios-auge desse confronto.

O primeiro é relativo ao Concílio Vaticano II. A Irmã Lúcia, a rogos de Nosso Senhor e de Nossa Senhora, implorou às mais altas autoridades eclesiásticas a publicação da terceira parte do Segredo de Fátima em 1960, portanto antes do evento conciliar.

Ainda se discute apaixonadamente por que esse pedido não foi atendido e as consequências catastróficas que se derivaram dessa omissão.

Mas o fato é que, no clima de otimismo instalado no mundo e na Igreja nas décadas pós-Segunda Guerra Mundial, as vozes dos santos, dos mensageiros divinos e de espíritos de fé clarividentes foram tidas como as de “profetas de desgraças” que não compreendiam a felicidade especial do tempo.