segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Deus revela a santa carmelita a vindoura punição e conversão da França em consonância com La Salette

Santa Maria de Jesus Crucificado OCD (1846-1878)
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs




continuação do post anterior: A destruição de grandes cidades pecadoras como Paris




Santa Maria de Jesus Crucificado OCD (1846-1878), carmelita de Pau e fundadora dos Carmelos de Nazareth e Belém em Terra Santa foi agraciada com numerosas graças místicas.

Uma dela aconteceu na primeira semana da Quaresma de 1876.

Nela, a santa carmelita teve uma visão que concorda com os horizontes históricos futuros desvendados por Nossa Senhora em La Salette.

A Mãe de Deus insiste mais uma vez no pedido de penitência implorado também em Lourdes e Fátima:

“Nosso Senhor tinha em suas mãos um monte de fogo; relata a santa.

“Ele olhava para a França com uma espécie de compaixão e amor; o fogo escorria e caía entre seus dedos, estava prestes a cair por inteiro, mas o Senhor dizia e repetia: “Pede perdão, pede perdão!”

“Pobre França, acrescentava ela, pobre França, se ela soubesse, se ela compreendesse, e sobretudo, se ela quisesse! Deus a ama tanto!“ (Pe. Estrate, Mariam, santa palestina - A vida de Maria de Jesus Crucificado, Téqui éditeur, Paris, 1999, 399 págs., p. 291)



Durante a oitava de Nossa Senhora do Monte Carmelo desse mesmo ano, Sóror Maria interrogava Nosso Senhor sobre a França.

Ela indagava o porquê de Ele não dar a vitória aos bons enquanto os ruins agiam em liberdade.

O Senhor lhe respondeu que Ele próprio que tinha disposto assim as coisas.

E ela acrescentou:

“Eis a comparação que Ele me apresentou:

‘vês esse belo jardim, há toda espécie de frutos e de flores, mas vêm os insetos e toda espécie de animais.

‘Eles picam as flores e a doença toma conta das árvores.

‘É porque Ele encomendou a seus anjos arrancar todas essas árvores” (Pe. Estrate, op. cit., p. 291-292).

Pio IX abençoa o exército pontifício, onde muitos eram jovens franceses,
que vai sair para defender Roma do assalto revolucionário. Na Praça de São Pedro
Entrementes, Jesus Cristo lhes fez notar que os castigos que iriam cair sobre a França haviam sido atenuados pela justiça divina em atenção aos sacrifícios praticados pelos bons franceses.

No mês de agosto de 1875, Sóror Maria mencionou a corajosa luta dos jovens católicos franceses que combateram dando suas vidas no exército pontifício para evitar que os revolucionários invadissem Roma:

“Na semana passada, disse, Nosso Senhor me prometeu uma coisa consoladora para a França:

“que a prova não seria tão ruim como Ele tinha dito, por causa da caridade que a França praticou em favor do Santo Padre [Pio IX].

“Foi a Ele próprio que foi feita, e é por causa disso que Ele poupará os golpes sobre a França. Isso acontecerá, mas não será tão ruim, e só visará purificar a França”. (Pe. Estrate, op. cit., p. 299)

Na batalha de Mentana, os soldados do Papa infligiram grande derrota
ao exército revolucionário de Giuseppe Garibaldi.
Muitos jovens franceses voluntários deram a vida nesse e outros combates pela Igreja.
A degradação dos costumes, a invasão do igualitarismo, a expansão do desejo desordenado do gozo da vida que marcavam o período da Belle Époque, a alegria de uma vida irresponsável estavam fazendo aproximar uma catástrofe que os franceses não queriam ver.

Em 1868, a piedosa carmelita anunciava a guerra franco-prusiana que viria em 1870, cobrindo de luto e vergonha a França e dando azo à explosão comunista da Comuna de Paris:

Durante um longo êxtase em que ela falou do nada da vida, da cegueira dos pecadores, da perda das almas e dos males da Igreja, disse chorando:
“Senhor, tende piedade de nós! Santa Virgem, afastai as desgraças que nos ameaçam.

“Rezai pela Igreja. A guerra chegará logo, como eu vou rezar pela Igreja!“ (Pe. Estrate, op. cit., p. 81)


continua no próximo post: Nosso Senhor mostra a Santa Maria de Jesus Crucificado a conjuração para aniquilar Roma e Paris


2 comentários:

  1. Por um lado ,estas vivências espirituais escolhidas pela Senhora consolam-nos ,por outro leva nos a olhar o mundo ,sobretudo uma Europa desnutrida de Deus .Assusta .Cada vez mais ,esta Europa se desagrega até a própria IGREJA à procura de novos caminhos rejuvenescidos pelo Espírito em nome de Jesus .
    Sou moçambicana como tal aflige-me o sangue inocente que por aquela terra se cobre sem se incomodar .

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