segunda-feira, 18 de abril de 2022

Pe Reus: místico em tempos de infiltração do relativismo litúrgico

Altar em que o Padre Reus recebeu extraordinárias graças místicas
Luis Dufaur
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continuação do post anterior: Pe. Reus: seminaristas admiram heroísmo anti-relativista



O ambiente católico dessas décadas era cada vez mais poluído pelo relativismo moral e litúrgico. Mas, confortando o heroico jesuíta, o Sagrado Coração de Jesus se lhe manifestava de modo cada vez mais acentuado.

O liturgicismo se infiltrava na Igreja

O “movimento litúrgico”, melhor chamado liturgicismo se iniciou na Bélgica no congresso das associações católicas em Malines, 1909.

Nele D. Lambert Beauduin (1873-1960), beneditino de Mont César, foi o primeiro a sustentar uma nova visão horizontal e “comunitária” da liturgia e foi um dos pioneiros do “movimento ecuménico”.

Ele teve o seu principal ponto de referência na abadia alemã de Maria Laach, foi, pelo contrário, entendido como uma “irrupção dos leigos na participação activa na vida da Igreja”.

Os reformadores tendiam a suprimir a substancial diferença entre o sacerdócio sacramental dos padres e o sacerdócio comum dos leigos, propondo uma visão igualitária e democrática da Igreja.

Insinuavam a ideia de uma “concelebração” do sacerdote com o povo, princípio, condenado pelo Concilio de Trento (sessão 23, cap. 4, in Denz.-H, n° 1767) e novamente proscrito por Pio XII na Encíclica Mediator Dei, in AAS, vol. 39, p. 556).

Sustentavam que se devia “participar” activamente na Missa, dialogando com o sacerdote, com exclusão de qualquer outra forma de legítima assistência ao Santo Sacrifício, como a meditação, o terço ou outras orações privadas.


Propugnavam a redução do altar a uma mesa; consideravam a comunhão “extra missam”, as visitas ao Santíssimo Sacramento, a adoração perpétua, como formas extra-litúrgicas de piedade.

Manifestavam escassa consideração pelas devoções ao Sagrado Coração, a Nossa Senhora, aos Santos e, de modo geral, pela espiritualidade inaciana e pela doutrina moral de Santo Afonso de Ligório.

Tratava-se, numa palavra, de uma “re-interpretação” da doutrina e da estrutura da Igreja, com o fim de as adaptar ao espírito moderno.

Entre as muitas manifestações sobrenaturais voltamos a escolher apenas algumas pela impossibilidade material de reproduzi-las todas.

segunda-feira, 4 de abril de 2022

Pe.Reus face à avançada anticristã na ordem temporal

Livro do Pe Reus sobre os Três Mártires riograndenses
Livro do Pe Reus sobre os Três Mártires riograndenses
Luis Dufaur
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continuação do post anterior: Pe. Reus: seminaristas admiram heroísmo anti-relativista



O Pe. Reus se entusiasmou pela causa de beatificação dos Mártires Rio-Grandenses que era promovida pela província dos jesuítas da Argentina, mas corriam críticas pelo aparente desinteresse dos jesuítas do Brasil.

Hoje, quando as tendencias eclesiásticas correm no sentido de exaltar a “cultura” indígena se entenderia bem essa omissão.

O Pe Reus compreendeu a improcedência da situação e acabou fazendo uma coisa que hoje colidiria de frente com a Teologia da Libertação, o Sínodo Amazônico e o tribalismo comuno-missionário.

Empenhou-se com grandes esforços na redação de um livrinho e encomendar santinhos sobre a vida desses santos horrivelmente martirizados pelos indígenas: Roque Gonzales (de quem gostava muito a imagem a cavalo), Afonso Rodrigues e João del Castillo em 1628.

O opúsculo e demais iniciativas do Pe Reus foram tão bem sucedidas que para a cerimônia de beatificação no Vaticano em 25 de janeiro de 1934, ele foi escolhido como representante da província jesuítica rio-platina.

segunda-feira, 28 de março de 2022

Pe. Reus: seminaristas admiram coragem anti-relativista

Pe. João Baptista Reus SJ e sua assinatura
Pe. João Baptista Reus SJ e sua assinatura
Luis Dufaur
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continuação do post anterior: Fiel à disciplina face a prenúncios de tempestade na Igreja



Mas a contestação de que falamos no post anterior não era geral, poderia ser atribuída com propriedade às minorias que ansiavam pela revolução eclesiástica que vinha se incubando e provocou a crise religiosa e litúrgica atual.

Um bom número de seminaristas ficou encantado com seus ensinamentos, criando uma nomeada de professor sério de Liturgia que se espalhou por todo o país de modo sem precedentes, como veremos.

Um deles escreveu: “O que nos penetrava o coração da instrução religiosa, eram as suas palavras cheias de unção, palavras que traiam íntima familiaridade com as coisas de Deus. Quantas vezes, depois da aula, eu ia à capela para agradecer a graça de ser aluno de um santo” (Kohler, op.cit, p.91).

Outros ressaltaram a “profunda emoção” que lhe suscitavam as matérias litúrgicas que ensinava e externava a vontade de consagrar o Brasil e a América a Deus.

Insistia na ordem, pontualidade, atenção e aplicação. “Seu olhar calava fundo, de modo que muitos achavam que ele lia na alma”, mas nas exposições sabia usar uma mímica, uma viveza e até uma veemência que, de caso pensado, provocava sonoras gargalhadas (Kohler, op.cit, p.92)

segunda-feira, 21 de março de 2022

Fiel à disciplina face a prenúncios de tempestade na Igreja

No túmulo do Padre João Baptista Reus SJ
No túmulo do Padre João Baptista Reus SJ
Luis Dufaur
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continuação do post anterior: Grandes fatos místicos surpreendem o Pe Reus


No seminário de São Leopoldo, os estigmas místicos ardiam cada vez com mais calor, mas ele aumentava as penitências.

Seu confessor lhe dizia que não se explicava naturalmente como podia suportar tanta abstenção do alimento. Pela santa obediência o Pe Reus renunciou a essas penitências.

O episódio foi revelador de uma das mais trágicas realidades: a futura revolução eclesiástica que germinava no desinteresse pelo heroísmo da santidade e no relaxamento disciplinar.

“O Superior da Missão tinha um informante, escreveu o Pe. Reus. Por causa das constantes queixas a ele dirigidas sobre minha penitencia, escreveu pessoalmente uma carta.

“Contudo eu nada tinha feito que fosse contra as licenças recebidas dele ... Foi-me muito penoso.

“Impulsionado por Nosso Salvador, querendo sempre fazer a sua vontade, consciente até os mínimos detalhes da santa obediência, sob luta constante contra mim mesmo, vi-me sozinho na luta, abandonado por todos importunado e atacado.

“Comuniquei isso ao meu confessor. Eu lhe disse mais ou menos o seguinte: tudo parece contra mim, todos querem segurar-me e ninguém me anima e ajuda.

“Contudo, assim creio, eu me ative fielmente às Constituições da Companhia de Jesus”. (AeD, vol 1. nº882)

segunda-feira, 14 de março de 2022

Grandes fenômenos místicos surpreendem o Pe Reus

Sagrado Coração de Jesus, bordado pelas dominicanas de Stafforshire
Sagrado Coração de Jesus, bordado pelas dominicanas de Stafforshire
Luis Dufaur
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continuação do post anterior: Em Rio Grande dobra os inimigos da Igreja



Por temperamento, o Pe Reus não era voltado para os fenômenos místicos, ainda que rodeados de todos os elementos de autenticidade.

Já destacamos seu perfil psicológico pró-militar e sua combatividade arriscando a vida contra os inimigos da Igreja em Rio Grande, numa época em que o assassinato de um padre por ódio à religião não era novidade.

Nisso o Pe. Reus estava nas antípodas dos misticismos fáceis e extravagantes que empestam o mundo até abusando do nome de católicos.

Desconfiava de fenômenos do gênero temendo enganos do demônio que age muito por trás de falsos fenômenos sobrenaturais.

O que ele de início qualificou “estranhos fenômenos” começaram, segundo suas anotações, em 27 de agosto de 1912 em Porto Alegre.

segunda-feira, 7 de março de 2022

Pe Reus: em Rio Grande dobra os inimigos da Igreja

Padre Juan Baptista Reus SJ 26, Rio Grande 1907
Padre Juan Baptista Reus SJ, Rio Grande, 1907
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continuação do post anterior: Nascimento e infância de um combativo místico


Após pisar terra brasileira em Rio Grande, o Pe. Reus e companheiros foram para o Colégio jesuíta que já existia em São Leopoldo. Ali ficou até abril de 1901 quando foi mandado para Rio Grande.

A cidade tinha um baixo conceito moral: a chegada constante de imigrantes de todas as línguas enchia as fábricas de mão de obra onde o recrutamento protestante, socialista e maçônico se fazia escancaradamente num tom agressivamente anticatólico.

O Pe. Reus foi acompanhado do Pe van Laak que fora processado caluniosamente por um suposto crime contra os bons costumes, que teria sido invenção do governador do estado Júlio de Castilhos.

O Pe van Laak foi inocentado pela Justiça, mas por prudência saiu clandestinamente para o Chile, com uma passagem emitida para “Reus”.

A ignorância religiosa era lamentável, o ódio contra o clero e a religião era pregado abertamente desde antros maçônicos.

Certa feita uma jovem italiana ingressou no convento das Carmelitas. O fato suscitou um furacão de ódio contra a Companhia de Jesus acusada de “escravização das consciências”.

A polícia teve que intervir para impedir um ataque ao convento do Carmo e a invasão da casa dos jesuítas.

“Quantas vezes fomos apupados na rua com alcunhas injuriosas ou alvejados com frutas podres” (Pe. Leo Kohler S.J., “Vida do Pe. João Baptista Reus”, Paulinas, 6ª ed.1960, p.67).

quinta-feira, 3 de março de 2022

A Rússia é do demônio? Mas, no fim, se convertirá!

Nossa Senhora de Fátima. Fundo: Moscou
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“A Rússia será católica?” não é a interrogação de um sonhador.

Em Fátima, Nossa Senhora patenteou predileção por esse país de dimensões imperiais.

Porque Ela deu a entender que a instauração de seu Reino na terra teria como condição a conversão do mundo russo ao catolicismo.

Porque quando Nossa Senhora se manifestou em Fátima, a Rússia estava rompida com a Igreja Católica e era cismática. Pouco depois se tornaria comunista e o flagelo do demônio voltado contra os homens.

terça-feira, 1 de março de 2022

Beata Aiello: a Rússia traz a ruína e a morte para o mundo

Beata Elena Aiello, jovem religiosa
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A Bem-aventurada Elena Emília Aiello é pouco conhecida no Brasil.

Mas bem mereceria sê-lo muito mais. Como na sua Itália natal, onde sua fama de santidade e a benemérita atividade caritativa da Ordem que ela fundou estão sempre crescendo.

A Beata é também famosa pelos dons sobrenaturais com que foi beneficiada pelo Altíssimo. Recebeu os estigmas e numerosas revelações de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Nelas, Ele se mostra primordialmente preocupado, e até agoniado – se se pode dizer assim – pela degringolada da ordem política e social dos países até então católicos, em particular da Itália.

Com insistente premência, Ele retoma as palavras de Sua Santíssima Mãe em Fátima, colocando como que uma lente de aumento sobre os males que ameaçam o mundo, a Igreja e o Papado se os homens não fizerem penitência.

Essas mensagens foram especialmente intensas na década de 1950, marcada por um otimismo enganoso que predispôs o ambiente psicológico que penetrou em todas as esferas, inclusive na eclesiástica, e influenciou a fundo as elaborações do Concílio Vaticano II.

Mas essas advertências haviam começado décadas antes. Cabe destacar a correspondência da Bem-aventurada Aiello com a irmã do então líder máximo da Itália, Benito Mussolini, exortando o duce a não se engajar na fatídica II Guerra Mundial. Tratou-se de Edvige Mussolini (1888 – 1952), casada com Michele Mancini.

Benito Mussolini repeliu com orgulhoso desdém a ardorosa advertência da Beata da parte de Nosso Senhor.

A visão profética da Beata cumpriu-se de cheio em relação ao chefe máximo da Itália e um dos mais poderosos homens da política europeia. A Itália perdeu a guerra e o Duce teve uma espantosa morte.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

Nascimento e infância de um combativo místico

Casa natal do Pe Reus SJ 09 em Pottenstein.
Casa natal do Pe Reus SJ em Pottenstein.
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Continuação do post anterior: O Pe. Reus e a revolução religiosa crepitando no Brasil



João Batista Reus nasceu na pequena cidade de Pottenstein, no reino de Bavária, Alemanha, na região denominada “Suíça de Francônia” na diocese dos bispos de Bamberg.

A casa onde viu a luz na rua principal (Hauptstraße nº 3) exibe uma placa: “Nesta casa nasceu o Padre João Batista Reus, SJ., em 10 de julho de 1868”.

O Pe. Reus nos fornece uma vívida descrição de uma região próxima da República Checa, onde sua aldeia muito católica fazia fronteira com aldeias protestantes.

Santa Isabel da Áustria morou transitoriamente na cidadinha desde 1228 a 1229, e muitos prédios e a praça principal ostentam com orgulho o nome da santa.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

O Pe. Reus e a revolução religiosa crepitando no Brasil

O Pe. Reus, jovem sacerdote
O Pe. Reus, jovem sacerdote
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Continuação do post anterior: Pe. Reus: um santo para curar a crise litúrgica católica



Já nos anos ’30 o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira via entrar nos ambientes católicos brasileiros um movimento revolucionário vindo da Europa que se desenvolvia também na liturgia.

Segundo esse a ordem hierárquica da Igreja ia ser superada pela vivência de um conceito igualitário, comunitário, como depois foi encarnado pelas subversivas e hoje quase extintas CEBs, e recuperado no conceito de “sinodalização”.

Tratava-se da penetração dos erros democráticos igualitários que infestavam as sociedades e os novos governos derivados da anticristã Revolução Francesa.

O santo Papa Pio X havia fulminado esses erros condenando o movimento francês Le Sillon que os tinha adotado se dizendo permanecer católico.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

Pe. Reus: um santo para curar a crise litúrgica católica

Padre João Batista Reus SJ (1868-1947)
Padre João Batista Reus SJ (1868-1947)
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Envolto em fama de santidade faleceu em São Leopoldo, RS, no dia 21 de julho de 1947 o Padre João Batista Reus SJ, nascido em Pottenstein, Baviera, em 10 de julho de 1868.

Fazendo parte de uma missão de padres jesuítas, ele desembarcou no dia 15 de setembro de 1900 no porto de Rio Grande, Rio Grande do Sul. E desempenhou sua missão apostólica no Brasil até sua morte no mesmo estado.

Ele fez a viagem desde a Alemanha no vapor “Rosário”, em cujo nome viu um sinal da benção de Nossa Senhora, da qual era escravo de amor segundo a fórmula de São Luis Maria Grignon de Monfort, e uma confirmação da Mediação Universal de Maria.

Durante um breve período foi pároco na própria Rio Grande, sobre o qual teremos ocasião de escrever, onde desenvolveu um apostolado sobrenatural admirável e enfrentou valentemente a feroz oposição dos inimigos da Igreja Católica, protestantes, maçons, socialistas, etc.

Mas, no ardor da polêmica, foi transferido por seus superiores ao Colégio de Cristo Rei, em São Leopoldo, onde até o fim da vida foi professor de teologia e notadamente de Liturgia, entre outras atividades religiosas que lhe consumiram o dia todo até sua morte.

Hoje em dia seu túmulo é objeto de extraordinária visitação e romarias de fiéis que lhe atribuem inúmeros e incessantes milagres e graças concedidas.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

Santa Teresa dos Andes, a Revolução infernal e La Salette

Santa Teresa dos Andes O.C.D.
viu a guerra do demônio contra Deus na História
Luis Dufaur
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A Divina Providência descortinou para numerosas almas santas a enorme Revolução promovida pelo inferno e seus sequazes que Nossa Senhora denunciou em La Salette, num de seus derradeiros avisos para os homens.

Entre essas almas privilegiadas com luzes proféticas se destacou a religiosa carmelita Santa Teresa de Jesus de Los Andes, primeira santa chilena.

Ela nasceu a 13 de julho de 1900 em Santiago do Chile e foi batizada Juana Enriqueta Josefina dos Sagrados Corações.

Em 8 de dezembro de 1915, com 15 anos de idade, fez voto de castidade que depois irá renovando periodicamente até ingressar no Carmelo.

Mas antes mesmo de se tornar religiosa, no ano de 1918, a jovem fez três composições literárias que lhe valeram o primeiro prêmio da Academia patrocinadora de um concurso.

Sombra e Luz na Idade Moderna - Demolidores e Criadores, foi o expressivo título da primeira dessas composições.

Sua visão de conjunto sobre os decisivos acontecimentos históricos dos últimos séculos demonstra até que ponto Santa Teresa dos Andes estava compenetrada da crise que em nossos dias vem destruindo a Civilização Cristã.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

Boom de inscritos em cursos de exorcismo en Roma

O Pe. Gabriele Amorth (RIP), impressionado com as denúncias do Beato Palau, iniciou movimento internacional de exorcistas
O Pe. Gabriele Amorth (RIP), impressionado com as denúncias do Beato Palau,
iniciou movimento internacional de exorcistas
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Foi-se o tempo enganosamente otimista em que de púlpitos, confessionários, sacristias e até cadeiras episcopais se pregava que o diabo não existe, ou deixou de existir, que é uma sugestão ou uma psicose que o psiquiatra resolve.

Hoje a possessão diabólica se manifesta em toda sua assustadora maldade em jovens e velhos, católicos ou não, em igrejas, casas ou locais de dança, na Internet ou na mídia em geral.

Essa invasão do mundo pelos demônios foi anunciada por Nossa Senhora em La Salette, mas não foi ouvida.

Por toda parte, os fiéis e pessoas sem fé se sentem ferozmente atacadas e pedem um exorcista que até hoje a maioria dos bispos reluta em autorizar.

Mas, a ofensiva diabólica convence a mais e mais sacerdotes a se consagrarem a ínclita tarefa de expulsar os demônios segundo Nosso Senhor Jesus Cristo ordenou: “expulsai os demônios” (São Mateus, 10, 8)

segunda-feira, 29 de novembro de 2021

O pranto de Siracusa e La Salette (II): o mundo compreenderá?


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continuação do post anterior: O pranto de Siracusa e La Salette (I), eloquente mensagem sem palavras da Mãe de Deus



As lágrimas de Nossa Senhora operaram maravilhas


Naqueles dias, Don Giuseppe Tomaselli, um sacerdote salesiano de Catânia, cidade próxima de Siracusa, depois de ter dado pouca importância ao fato noticiado pelos jornais, mudou de idéia e resolveu ir pessoalmente ao local onde ocorriam aqueles portentos.

A imagem miraculosa já havia sido instalada na praça vizinha à rua degli Orti, para poder abarcar a multidão de peregrinos que vinham pedir ‒ e quantos obtinham! ‒ as curas da alma e do corpo.

O sacerdote acompanhou e presenciou tais e tantas graças ali concedidas, que resolveu escrever sobre esses fatos um livro bem detalhado ao qual deu o título História de Nossa Senhora das Lágrimas, que passou a ser uma das melhores obras de consulta sobre esse prodígio mariano.

A notícia do prodígio, como vimos na publicação anterior, correu célere e fez afluir devotos àquela cidade, tanto da Itália quanto do exterior.

O Arcebispo local tomara medidas para avaliar a autenticidade do portentoso acontecimento, pedindo o parecer dos peritos eclesiásticos e de uma equipe médica.

segunda-feira, 22 de novembro de 2021

O pranto de Siracusa e La Salette (I), eloqüente mensagem sem palavras da Mãe de Deus

Luis Dufaur
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Em Siracusa, encantadora cidade portuária ao sul da Sicília, num bairro conhecido pelas suas nefastas preferências pelo Partido Comunista, dois jovens esposos ‒ Angelo Iannuso e Antonina Giusto ‒ estabelecem sua moradia na rua chamada degli Orti. A princípio, tudo parece correr feliz em sua vida conjugal.

Mas a lua-de-mel passou depressa e algo de muito grave vem abalar a quietude daquele novo lar.

Com efeito, a senhora Antonina passa a manifestar distúrbios de natureza neurológica, os quais, aliás, iriam complicar também sua gravidez, no seu sexto mês, bem como a vida do nascituro.

Os sintomas apresentados pela paciente eram crises convulsivas, perda da palavra, da capacidade visual e também da consciência.

Um quadro patológico peculiar, que iria levantar muitas suspeitas e tornar ainda mais surpreendente e maravilhoso o que viria a ocorrer naquele 29 de agosto de 1953…

segunda-feira, 15 de novembro de 2021

Santa Teresa de Jesus
e os Apóstolos dos Últimos Tempos

Santa Teresa de Jesus, em 1615
Peter Paul Rubens (1577-1640) Kunsthistorisches Museum, Viena
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Em La Salette, Nossa Senhora confiou à vidente Melania uma Regra para os Apóstolos dos Últimos Tempos, — Ordem ou Instituto que Nossa Senhora Ela própria suscitaria e animaria nos momentos de calamidade que Ela anunciava.

Dificilmente algum santo falou com tanta força, propriedade e pormenor sobre estes Apóstolos dos Últimos Tempos quanto São Luis Maria Grignion de Montfort.

CLIQUE AQUI PARA VER O QUE ESCREVEU SÃO LUIS MARIA.

Mais sobre os Apóstolos dos Últimos Tempos e La Salette

São Luís Maria não foi o único santo ou alma privilegiada com luzes proféticas que falou desses Apóstolos futuros. No “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”, ele mesmo cita outros santos que o precederam nessa visão profética.

A grande Santa Teresa de Jesus OCD (1515 — 1582), ou Santa Teresa de Ávila, Doutora da Igreja, também foi agraciada com visões sobrenaturais sobre essa Ordem vindoura.

Acresce que a Santa fornece alguns elementos que não estão presentes nas demais visões ou reflexões proféticas.

segunda-feira, 8 de novembro de 2021

Concordância de La Salette com a comunicação mística ao Beato Padre Eustáquio – 2

Jesus Cristo ao Beato Padre Eustáquio:  “Ó astúcia diabólica, que inclinou o povo mais para o lado do mau espírito do que para o lado do próprio Deus!”.
Jesus Cristo ao Beato Padre Eustáquio:
“Ó astúcia diabólica, que inclinou o povo
mais para o lado do mau espírito do que para o lado do próprio Deus!”.
Luis Dufaur
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continuação do post anterior: Beato Padre Eustáquio: comunicação mística em concordância com La Salette – 1


Ó astúcia diabólica, que chegou a tal ponto que soube inclinar o ouvido do povo mais para o lado do mau espírito do que para o lado do próprio Deus!

“Vê como as guerras rebentam em toda parte, como cresce cada vez mais o ódio entre os povos, vê como aumenta a falsidade nos corações, diminuindo, a olhos vistos, a fé nas almas, e os estragos espirituais que em todas as classes do povo aumentam de dia para dia.

“E os médiuns que tomam o lugar dos santos, falam, escutam e enganam o próximo.

“E aí se vai a fé, se vai a religião, se vai a amizade com Cristo.

“E chegam as multidões a tomar confiança com quem não é de Cristo, e a perversidade torna-se o hábito natural destas pessoas.