Em La Salette, Nossa Senhora falou como a mãe que quer que seus filhos criem juízo |
A aparição de La Salette não resultou de um acaso e não é um fato isolado da História. Antes bem, ela se encaixa numa longa e importante série de manifestações de Nossa Senhora.
E essa série corresponde a um andamento geral dos acontecimentos humanos que foram nos trazendo para o caos em que se debate o mundo atual.
A festa é, portanto, uma ocasião propícia para meditarmos nessa série de grandes anúncios de Nossa Senhora.
Nossa Mãe Santíssima apareceu muitas vezes, em lugares e épocas diferentes.
Operou milagres, convidou à reforma dos costumes, advertiu contra perigos, semeando sempre seu amor maternal até na hora dos mais graves avisos.
Mas, na aparição à Santa Catarina Labouré na rue du Bac Nossa Senhora iniciou uma série concatenada de manifestações.
Sim, as aparições da rue du Bac (1830), La Salette (1846), Lourdes (1858) e por fim Fátima (1917) formam um só todo. Elas não podem ser vistas como se não tivessem nada a ver uma com a outra.
Nossa Senhora age como a mãe que, quando seus filhos não andam bem, multiplica avisos e sinais de amor com uma insistência comovedora. E o filho que entende sua mãe percebe que o que Ela disse hoje se soma com o que Ela falou ontem e anteontem.
Na rue du Bac, a Ssma Virgem mostrou a Santa Catarina Labouré que o mundo trilhava a via da perdição, anunciou-lhe uma horrível revolução comunista: a sanguinária Comuna de Paris de 1870.
Nossa Senhora apareceu chorando pela Revolução da humanidade, e como uma rainha destronada |
Por meio desta medalha, Nossa Senhora nos concede graças e favores incomensuráveis e por isso merece ser chamada de Milagrosa.
Mas, e o mundo... não se pode dizer que tenha melhorado como Ela queria!
Dezoito anos depois, Ela apareceu em La Salette, cuja mensagem integral agora está acessível para todos.
Ali falou mais minuciosamente, como a mãe que vê o filho pouco ligando para o mal que se cerne sobre ele e quer fazê-lo cobrar juízo.
São palavras de uma mãe extremosa mas tão impressionantes que Ela mesma pediu para só serem reveladas doze anos depois.
Exatamente em 1858. Por quê 1858? Na hora ninguém sabia. Ela sabia.
Em 1858, Ela apareceu em Lourdes a Santa Bernadette Soubirous e abriu na famosa gruta a torrente de graças e milagres que atrai hoje as multidões.
Durante as visões, Santa Bernadette repetia as palavras que ouvia da Virgem: “Penitência, penitência, penitência”.
Entretanto, a humanidade seguiu pelo caminho que seguiu. Não fez penitência.
Nossa Senhora insistiu mais uma vez em Fátima. E anunciou com palavras breves, tal vez as derradeiras, o castigo em que o mundo incorreria se não fizesse, por fim!, penitência.
E, encorajadoramente, profetizou a triunfo do seu Imaculado Coração, após tremendas punições.
Em La Salette e Fátima, a mesma Mãe de Deus e nossa, falou as mesmas coisas.
Fátima só se entende bem à luz de La Salette, e La Salette se entende inteiramente à luz de Fátima.
Uma mesma mensagem de uma mesma Rainha e mãe para um mesmo filho transviado.
Em todas, comunicando forças e instrumentos sobrenaturais para se corrigir, fazer penitência e afastar a justa punição de Deus.
Mas em todas falando a mesma verdade: Deus está irado com os pecados do mundo. Se este não se corrigir tremendos castigos virão.
Em La Salette Nossa Senhora falou por extenso. Em Fátima falou curto e grosso, como a mãe que adverte o filho desobediente que depois desse aviso não haverá mais protelações.
Pensemos nisso nestes dias, e pensemos como esses avisos se aplicam à confusão no mundo e no Brasil.
De ali poderemos obter esclarecimentos entender melhor o cerne do mistério de Fátima, e tirar o melhor proveito da mensagem de La Salette.
A mensagem de Nossa Senhora é sempre a nos pedir penitência e emenda de vida. Nós é que não obedecemos ao seu amoroso aviso. Se em 1864, a situação do mundo era ruim e agora? Resta-nos rezar a Ela e pedir a Sua Misericórdia!
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