quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Fotos de La Salette, onde Nossa Senhora apareceu. No dia da festa (2008)

Corps, a cidade natal dos videntes

Corps, a cidade natal dos videntes

Casa natal de Melanie, em restauração, Corps.

Casa natal de Melanie, em restauro
Santuário entre as nuvensSantuário entre as nuvens
Coração de Maximin, enterrado na igreja do santuário

Coração de Maximin, na igreja do santuário
Local da aparição

Local da apariçãoLocal da aparição

Local da aparição 2Local da aparição

La Salette na festa da aparição

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quarta-feira, 16 de julho de 2008

Maximino e Mélanie eram irmãos? Primos? Como se conheceram?

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs









La Salette-Fallavaux é uma pequena aldeia (foto) nos contrafortes dos Alpes, na diocese de Grenoble (França). 

Sua pacata igreja, rodeada por um certo número de casas, lembra o fato de Nosso Senhor ter chamado a atenção para a galinha que protege os pintainhos sob suas asas.

Um pouco acima na montanha há outra aldeia, menor que a anterior. Seu nome é Les Ablandens e depende de La Salette.

Panorama austero e grandioso deslumbra pela beleza. Os Alpes rodeiam o vale. Suas partes mais altas cobrem-se de neve no inverno e brilham iluminadas pelo sol.

Na parte inferior das montanhas a neve se derrete na primavera, aparecendo novamente os prados naturais. Os habitantes de La Salette há muito tempo levam os seus rebanhos para ali pastar. E contratam servidores para vigiar o gado.

Foi esta a razão pela qual Mélanie Calvat, de 14 anos, e Maximin Giraud, de 11, subiram o morro de La Salette, conhecido como Sous-les-Baises, no dia 19 de setembro de 1846.

Os dois não eram de La Salette. Suas famílias moravam em Corps, pequena cidade localizada na parte mais quente e acessível do vale. Os lares de ambos eram pobres. A casinha de pedra onde nasceu e viveu Mélanie ainda está em pé e pode ser visitada. Sua pobreza é acentuada pelo fato de não ter sido restaurada. Um pouco melhor é a casa de pedra da família de Maximin, hoje transformada em loja.

Os dois jovens precisavam trabalhar para ajudar as famílias. Por isso puseram-se a serviço de dois proprietários de gado na condição de pastores. Mélanie cuidava do gado de Baptiste Pra, agricultor de Les Ablandens. E Maximin tocava as vacas de Pierre Selme, da mesma aldeia. O trabalho não era difícil e adequado à idade dos dois. Na época da aparição havia cerca de 40 pastores trabalhando em condições análogas nas montanhas vizinhas.

Primeiro encontro entre Mélanie e Maximin

Casa de Mélanie, A Aparição de La Salette e suas profecias Mélanie e Maximin não se conheciam. Ela ficava ocupada em afazeres domésticos ou em encargos que recebia da mãe. Maximin brincava com os meninos da mesma idade. Em 18 de setembro de 1846, véspera da aparição, repararam um no outro pela primeira vez. Estava nos planos divinos que os dois testemunhassem juntos a aparição de Nossa Senhora em La Salette e fossem instrumentos privilegiados da difusão da mensagem que Ela havia de revelar.

Quando Mélanie subia o morro, percebeu um menino que se aproximava dela. Era Maximin.
– “Menina, eu vou com você, também sou de Corps”.

Num primeiro momento, Mélanie não quis aceitar.
– “Não quero ninguém, quero ficar sozinha”, respondeu ela.

Mélanie gostava da solidão, do silêncio e da oração. E o menino a iria atrapalhar. Ela costumava ficar sozinha, falando para “as florzinhas do bom Deus”, que cobrem as encostas das montanhas no verão. Era sua forma preferida de rezar, que se prendia a fatos extraordinários acontecidos na sua primeira infância. Mas disto ninguém sabia.

Maximin era vivo e loquaz. Ficou insistindo. Mélanie se afastava dele fazendo sinais de que não o queria por perto.

Maximin a seguia de longe. Quando ela se punha a falar com “as florzinhas do bom Deus”, ele se aproximava para ouvir. E insistia:
– “Me leve com você. Serei bem comportado. Meu patrão me disse cuidar as vacas junto com as de você. Também sou de Corps”.

Quando acrescentou que iria ficar sozinho e se entediar muito, Mélanie teve pena.
Ela acabou arrancando de Maximin a promessa de guardar silêncio e não perturbá-la na sua contemplação. Maximin garantiu e não se afastou mais dela. Mas, como criança, logo esqueceu a promessa e se pôs a perguntar o que ela falava às flores. E pediu com insistência que Mélanie lhe ensinasse um jogo.

Por fim ouviram o sino da igrejinha de La Salette, que chamava a rezar o Angelus. Ela fez sinal a Maximin para tirar o chapéu e rezaram. Depois ofereceu um pão ao menino e inventou um jogo para ele. A jornada terminou calmamente.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Por que Nossa Senhora apareceu com um vestido diferente de Fátima?

Uma outra coisa: com qual vestido apareceu Nossa Senhora? Ela é representada com um vestido tradicional da região, que é o Dauphiné. Então ela apareceu assim de modo diferente que na rue du Bac, em Lourdes e Fátima? O Sr. poderia me dar alguns esclarecimentos? Ficaria muitíssimo grata.

C. G., Paris.


Sobre o vestido da Virgem, pode se dizer com certeza que já as primeiras gravuras feitas por artistas, e que depois inspiraram as imagens que se venera no local da aparição e as que há mais ou menos pelo mundo todo, foram vistas por Mélanie, e corrigidas de acordo com suas indicações.

Mélanie achou que essas gravuras estavam muito aquém da visão. Mas é sempre assim nesses casos: jamais uma imagem feita por homem estará na altura da beleza de Nossa Senhora ela mesma em pessoa! Aliás, Mélanie aprovou essas gravuras. E portanto o vestido com que ela é representada.

Mélanie também descreveu o vestido de Nossa Senhora com muitos detalhes, como está no livro.

Maximin e Mélanie falavam de Nossa Senhora como a Dama ou a Grande Dama, o que leva a supor que Ela se apresentou com roupas que antes os olhos dos meninos eram próprias de uma senhora socialmente importante.

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O córrego chamado Sézia é a mesma coisa que a fonte miraculosa?

Meu marido e eu estamos voltando de La Salette. Nos tivemos a oportunidade de subir duas vezes dez dias antes do aniversário da aparição! Foi maravilhoso! A serenidade (não havia muita gente), a grandeza do panorama com um pouco de neve nas montanhas mais altas, o sol, as nuvens e até os rebanhos com seus pastores e cachorros! Nossa Senhora nos favoreceu muito!
Como todo o mundo, nós bebemos e pegamos água na fonte. Infelizmente eu não tenho nenhuma informação sobre esta fonte “miraculosa” a não ser o que diz Maximino: ela estava seca e recomeçou a brotar o 19 de setembro de 1846.
Mas ela brota no mesmo local onde se diz que passa o “Sézia” que parece ser um córrego que não estava seco posto que Nossa Senhora o atravessou...

C. G., Paris.


O Sézia é o riacho que desce do morro incessantemente. Ele hoje pode ser visto um pouco acima do local da aparição. Mas depois corre por baixo das imagens, e reaparece mais na frente.

O Sézia pouco acima do local da aparição.



A fonte milagrosa, que tinha secado antes da aparição, é bem a que brota ao lado das imagens.

Pode se beber dela e pegar água no bico especial que há alguns metros mais abaixo do local da aparição. É ali que a Sra deve ter bebido e pego água.

Não temos conhecimento de alguma relação material entre os dois fios de água.

Fonte milagrosa no local da aparição.


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