O blog "Luzes de Esperança" publicou relevante matéria sobre as manifestações extraordinárias de proteção de imagens de Nossa Senhora e de Santo Antônio, durante as tempestades que devastaram os EUA.
Os leitores facilmente perceberão a relação existente entre os fatos ali relatados e os temas que habitualmente abordamos em "A Aparição de La Salette e suas profecias".
Imagens de Nossa Senhora milagrosamente poupadas pelas tempestades nos EUA
Dover, New Jersey: a imensa árvore rachou
justo acima da cabeça de Nossa Senhora mas nem a tocou.
"É um milagre dizem os vizinhos"
As tempestades que atingiram a costa
leste dos EUA, causaram ingentes danos materiais e também perdas de vidas.
Porém, a imensidão da capacidade destrutiva desses fenômenos naturais nada foi diante do poder de Nossa Senhora.
É o que pensam, por exemplo, os habitantes da cidade de Dover, no estado de New Jersey, atingidos por uma inesperada tempestade na noite de nove para dez de junho deste ano.
Eles puderam contemplar atônitos uma colossal árvore que rachou e caiu sem causar um arranhão sequer a uma imagem de Nossa Senhora que se encontrava debaixo dela.
Um vídeo produzido pela NBC exibe de diversos ângulos a imagem de Nossa Senhora e o grau de periculosidade da grande árvore caída.
A tempestade danificou residências e carros no bairro, mas a família dona da imagem está certa de que Nossa Senhora salvou suas vidas, pois se a árvore tivesse caído sobre a casa, esta teria sido esmagada.
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs
Milhares de ingleses acorreram a venerar o coração de São Joao Maria Batista Vianney durante a primeira peregrinação da relíquia na Grã Bretanha, duplicando as expectativas mais optimistas dos organizadores, informou a agência CNA/EWTN News.
Na igreja de Santo Antônio, na área próxima do aeroporto de Manchester aonde chegou a relíquia, 2.700 fizeram fila durante horas para venerá-la.
No porto de Liverpool, por volta de 6.000 peregrinos aguardaram a preciosa relíquia desfiando a chuva.
Cenas análogas aconteceram em Northwich, Shrewsbury e Birmigham.
Milhares veneraram o coração de
São João Maria Vianney na Inglaterra
São João Maria Batista Vianney, o santo cura de Ars, pároco de uma minúscula aldeia no coração da França, foi dotado de luzes proféticas e previu o futuro retorno da Inglaterra ao catolicismo.
Utilíssimas em períodos críticos da História da Igreja
Vimos como as revelações particulares e profecias têm sido convenientes e utilíssimas para a salvação das almas, produzindo grandes movimentos de piedade. Possivelmente, em artigos posteriores poderemos mostrar como elas têm sido muito úteis e benéficas sob outros aspectos, como orientar os fiéis a atravessarem períodos históricos críticos.
Ademais estão na origem de grande número de fundações religiosas, e até tiveram uma influência salutar na explicitação do dogma contido nas verdades reveladas.
Eventualmente poder-se-ão reproduzir revelações e profecias de Santos e bem-aventurados -- alguns deles tendo vivido em períodos relativamente recentes -- que servem, por exemplo, para compreender a enorme crise pela qual atravessa a Cristandade.
O demônio – pai da mentira – como um moedeiro que normalmente só falsifica moedas de ouro e prata, já tem enganado muita gente mediante falsas aparições. Tornou-se, pois, mais do que nunca necessário saber discernir entre as falsas e as verdadeiras.
O fiel vigilante e bem instruído pode evitar a queda nas armadilhas do demônio, bem como aproveitar os auxílios especiais que a Providência proporciona à humanidade através das autênticas manifestações sobrenaturais.
* * *
Há muitas recentes aparições e revelações particulares atribuídas à Santíssima Virgem, Santos, anjos e fenômenos supostamente sobrenaturais em diversas regiões do Brasil, bem como no Exterior.
Alguns leitores receberam impressos com mensagens que Nossa Senhora teria transmitido a videntes contendo supostas profecias.
O que pensar de tudo isso? –perguntam-nos eles.
Como discernir as revelações autênticas das falsas, evitando as ciladas que o demônio, pai da mentira, pode preparar nesta matéria?
As visões, "sonhos" e revelações de São João Bosco
foram analisados e aprovados pela Santa Sé.
Mas, antes disso houve gente que contestava sua veracidade.
Como agir em caso semelhante ou que parece análogo?
Com frequência nosso blog recebe informações relativas a aparições, revelações e outros fenómenos místicos que estariam acontecendo em nossos dias.
De fato, uma simples busca na Internet apresenta dezenas senão centenas de milhares de sites sobre revelações ou aparições, suspeitas na sua imensa maioria.
De modo não menos frequente recebemos consultas sobre nossa opinião a respeito desta ou daquela aparição, revelação e/ou vidente, ou assemelhado.
A equipe que trabalha no blog é composta exclusivamente de leigos católicos que agem a título pessoal. Por isso nunca emitimos juízos, a não ser que a Igreja Católica se tenha pronunciado sobre o fato. Nesse caso pretendemos agir apenas como eco da Igreja.
Também na publicação de documentos procuramos exclusivamente aqueles que preencham todos os requisitos de autenticidade, só aceitando e de modo inflexível àqueles que passaram pelo crivo da autoridade eclesiástica.
Isto implica em pôr de lado muitos documentos, aguardando por vezes muitos anos algum pronunciamento da autoridade competente.
A palavra família indica uma pluralidade de pessoas.
Mas há outra palavra, de especial significado, que indica uma só pessoa: mãe.
Mãe é a quintessência da família, porque é a quintessência do amor, a quintessência do afeto; e, nessas condições, a quintessência da bondade e da misericórdia.
Assim, a alma da criança em contato com a mãe começa a compreender o que é a bondade que não se cansa, o que é a graça, o favor, o amor que não se exaure.
E também aquela forma de afeto que inclina a mãe a jamais achar tedioso estar com o filho.
Carregar seu filho nos braços, brincar com ele, soltá-lo no chão, vê-lo correr de um lado para outro, ser importunada por ele incontáveis vezes durante o dia com perguntinhas, com brinquedinhos.
Escritor, jornalista,
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Por vezes, leitores perguntam como chegar até o Santuário de La Salette, estrada, condução, etc.
Nossa experiência pessoal é mínima. Só pude ir uma vez, embora não faltem desejos intensos de voltar.
Porém, como escreveu algum literato: “no mundo dos cegos, o caolho é rei”, eis algumas experiências que costumo contar aos missivistas, desejando que possam ser úteis a quem quer que seja. E aguardando que algum outro peregrino possa enviar dicas ainda melhores para a romaria.
La Salette fica na França, porém bem longe de Paris aonde chega a maioria dos voos comerciais que partem do Brasil.
Fica quase encostada na fronteira com a Itália, mais perto de Turim, a cidade de São João Bosco.
Route Napoleon: de Grenoble a Corps
La Salette é uma aldeia que só dá o nome à aparição. A capital da região e sede do bispo diocesano é Grenoble.
A cidade onde aconteceram os fatos mais ligados à aparição é Corps.
Desde Paris há muito trem para Grenoble porque é uma região muito frequentada pelo turismo.
A grande maioria dos trens sai da estação ‘Gare de Lyon’ de Paris (preferir os trens TGV diretos que demoram por volta de três horas, sem trocar de comboio).
A chegada é na ‘Gare Routière’ de Grenoble. De ali partem ônibus para Corps (a cidadinha mais próxima do local da aparição) a cada hora aproximadamente. Horários.
Demoram por volta de duas horas, mas têm suas complicações pois param muito, e por vezes é preciso fazer baldeação.
De carro, desde Paris é tudo auto-estrada, passando por Lyon.
Corps, cidade onde nasceram os videntes
Em Grenoble é preciso pegar uma estrada histórica: a Rota de Napoleão, em direção a Gap. A bem dizer é a única.
É uma estradinha ultra-pitoresca em bom estado e consome por volta de uma hora, ou hora e meia, até a cidade de Corps. Mais dados sobre Corps aqui.
Corps é uma cidade pequenina onde há vários hotéis com preços razoáveis. Lá nasceram os videntes. Maximin está enterrado no cemitério da cidade que está sempre aberto.
Ali se encontram as casas onde nasceram os videntes. A casa de Mélanie foi restaurada recentemente, segundo me informaram. Quando eu estive estava quase abandonada.
A partir de Corps se sobe até o Santuário que fica no alto da montanha, no local da aparição. Há só 14 kms, mas é uma ascensão em que o carro vira avião.
Chegando de carro ao Santuário
A estrada é boa e o panorama magnífico.
Essa estrada passa ao lado da aldeia de La Salette-Fallavaux, que dá o nome à aparição, e termina no Santuário.
Ali há estacionamento e uma hospedaria muito grande para romeiros, com quartos muito simples, mas limpos e muito em conta, e um restaurante. Mais nada, além das instalações religiosas do Santuário.
Na época que eu fui (fim do inverno, quase sem visitantes) não havia condução de Corps até o Santuário, mas creio que sim há nas épocas com menos frio e mais visitantes. Eu fui de carro.
Os hotéis de Corps têm mais charme. A hospedaria do Santuário tem apenas a comodidade da localização.
A região toda é belíssima, cheia de locais para visitar, e La Salette fica num local privilegiado, sobre tudo, abençoado.
Com passageiros na proa, pouco antes do final: um símbolo de nossa época?
O afundamento do “Costa Concordia” rememorou na Europa os tristes presságios levantados pela perda do “Titanic”, escreveu Ben Macintyre, do diário “The Times” de Londres, reproduzido pelo "The Australian".
Sir Osbert Sitwell viu na tragédia do transatlântico inglês, ocorrida em 14 de abril de 1912, um “símbolo de uma sina que se avolumava sobre a civilização ocidental”. E, de fato, não muito depois, a I Guerra Mundial arrasaria o continente europeu, pondo fim à sua rica, requintada e irrefletida Belle Époque.
Nossa Senhora em La Salette revelou que os demônios sairiam em grande número do inferno para atormentar o mundo.
Ela usou estas palavras:
"Lúcifer e um grande número de demônios serão soltos do inferno. Eles abolirão a fé pouco a pouco, até nas pessoas consagradas a Deus. Eles as cegarão de tal maneira que, salvo uma graça particular, adquirirão o espírito desses maus anjos. (...)
"Os maus livros abundarão sobre a Terra, e os espíritos das trevas espalharão por toda parte um relaxamento universal em tudo o que se refere ao serviço de Deus... Existirão igrejas para cultuar esses espíritos". Veja esta profecia.
Ao deixar o Padre Villefort, fomos dar graças a Deus, em primeiro lugar em Santa Maria Maggiore, nossa cara basílica da Santíssima Virgem, e depois na de São Pedro.
É impossível transmitir uma ideia do transporte de Ratisbonne quando esteve nessas igrejas.
“Ah”, dizia ele, apertando minhas mãos, “agora eu entendo o amor dos católicos por suas igrejas, e a devoção que os leva a embelezá-las e adorná-las!
“Como é bom estar aqui! Querer-se-ia nunca deixá-las! Aqui não estamos mais na terra, é o vestíbulo do céu ...”
Diante do altar do Santíssimo Sacramento, a Presença Real de Jesus o impressionava de tal maneira que ele ficaria quase fora de si se não fosse afastado logo e levado para longe.
Ficava aterrorizado pela ideia de comparecer perante o Deus vivo maculado como estava pelo pecado original. Apressou-se a se refugiar na capela da Virgem.
‒ “Aqui”, ele me disse: “não posso ter medo. Sinto-me sob a proteção de uma misericórdia ilimitada”.
Ele rezou com grande fervor diante do túmulo dos santos Apóstolos.
A história da conversão de Paulo, que eu lhe narrei, o fez derramar lágrimas abundantes.
Ele ficou admirado pelo poderoso afeto, aliás póstumo, para usar sua própria expressão, que o unia a M. de Laferronnays, e pretendia passar a noite ao lado de seus restos mortais, pois, dizia ele, este era seu dever imposto pela gratidão.
Mas o padre Villefort, vendo que ele estava exausto de fadiga, contrariando este desejo piedoso, aconselhou-o prudentemente a não permanecer além das 22 horas.
Em seguida, Ratisbonne nos disse que na noite anterior não havia sido capaz de dormir, que ele tinha sempre diante dos olhos uma grande cruz, de uma forma peculiar, sem a imagem de Cristo que ficava constantemente diante dele.
‒ “Eu fiz”, disse ele, “esforços incríveis para afastar essa visão, mas todos foram infrutíferos”.
Algumas horas depois, observando casualmente o reverso da Medalha Milagrosa, ele reconheceu a mesma Cruz!
Afonso (em pé) e seu irmão Teodoro, sacerdotes
Enquanto isso, eu estava muito impaciente querendo voltar a ver a família Laferronnays.
Eu levava notícias consoladoras para eles no momento em que se despediam dos restos venerados daquele que eles choravam.
Entrei na câmara mortuária em um estado de agitação, quase se poderia dizer de alegria, que chamou a atenção de todos os presentes porque compreenderam que eu tinha algo gravemente importante para comunicar.
Todos eles me acompanharam até uma sala adjacente, e eu às pressas relatei o acontecimento.
Eu tinha trazido boas novas do Céu.
As lágrimas de dor em um momento foram transformadas em lágrimas de gratidão.
Aqueles pobres corações aflitos podiam agora suportar com perfeita resignação cristã o mais cruel dos sacrifícios que cobra a morte, o último adeus aos restos daquele que eles tinham amado...
Mas eu estava ansioso para voltar a ver o filho que o Céu tinha acabado de me dar. Ele me implorou para não deixá-lo sozinho porque precisava de um amigo em cujo coração derramar as profundas emoções daquele dia.
Igreja do Miracolo
Sant'Andrea delle Frate, Roma
Perguntei-lhe uma e outra vez as circunstâncias da visão milagrosa.
Ele próprio não sabia explicar como ele passou do lado direito da igreja para a capela que está à esquerda, sendo que entre a capela e o local onde estava se encontravam os preparativos para o serviço fúnebre.
Tudo o que ele sabia era que se viu de repente de joelhos, prostrado diante desse altar.
De início, ele pôde ver claramente a Rainha do Céu em todo o esplendor de sua beleza imaculada, mas seu olhar não conseguiu suportar o brilho daquela luz divina.
Busto no local da conversão.
Três vezes ele tentou olhar mais uma vez a Mãe de Misericórdia, e três vezes só foi capaz de elevar seus olhos até suas mãos abençoadas, a partir das quais brotava uma torrente de graças em forma de feixes luminosos.
‒ “Ó meu Deus”, exclamou ele, “mas eu, que meia hora antes estava blasfemando ainda! Eu, que sentia um ódio tão violento contra a religião católica!...
“Mas todos os que me conhecem sabem muito bem que, humanamente falando, eu tinha os mais soberbos motivos para continuar a ser um judeu...
“Minha família é judaica, minha noiva é judia, meu tio é um judeu...
“Ao me tornar católico, eu rompo com todos os interesses e todas as esperanças que tenho na terra e, entretanto, eu não sou louco, vê-se claramente que eu não sou louco, que eu nunca fui louco!
“Portanto, devem acreditar em meu testemunho”.
(Fonte: Theodore de Bussières, “La conversione di Alfonso Maria ratisbonne”, Ed. Amicizia Cristiana, 2008, Chieti, 63 p., páginas 18-25.)
Vídeo: Igreja onde se converteu o hebreu Ratisbona
Por volta de uma hora. Eu tinha de combinar algumas coisas na igreja de S. Andrea delle Fratte para a cerimônia fúnebre do dia seguinte. Mas encontrei Ratisbonne descendo pela Via Condotti. Ele aceitou vir comigo, iria me aguardar alguns minutos e, em seguida, iríamos passear juntos. Entramos na igreja. Ratisbonne percebeu os preparativos para um funeral, e perguntou para quem seria feito.
“Para um amigo que acabo de perder, e que eu amava muito, M. de Laferronnays”, respondi.
Ele então começou a andar pela nave e seu olhar frio e indiferente parecia dizer: “Esta é certamente uma igreja muito feia.” Deixei-o do lado da epístola na igreja, à direita de um pequeno compartimento destinado a receber o caixão, e fui para o mosteiro.
Eu tinha apenas algumas palavras para dizer a um dos frades, porque eu queria uma tribuna preparada para a família do falecido. Eu me demorei não mais do que 10 ou 12 minutos.
Quando voltei para a igreja, de início não achei Ratisbonne. Mas logo o vi ajoelhado em frente ao altar lateral de São Miguel Arcanjo.
Fui até ele, toquei-lhe três ou quatro vezes sem que ele percebesse minha presença. Finalmente, ele se virou para mim, o rosto banhado em lágrimas, com as mãos juntas, e me disse com uma expressão que nenhuma palavra vai render:
“Oh, como este senhor [M. de Laferronnays] orou por mim!”
Fiquei petrificado de espanto, naquele momento senti aquilo que as pessoas sentem na presença de um milagre. Eu levantei Ratisbonne, acompanhei-o, ou melhor, quase o levei para fora da igreja, e perguntei-lhe qual era o problema, e onde ele queria ir.
Igreja do Miracolo
Sant'Andrea delle Frate, Roma
“Leva-me onde quiserdes”, respondeu ele, “depois que eu vi, eu obedeço”.
Insisti para que me explicasse o que queria dizer, mas não conseguia por causa de uma emoção forte demais.
Ele tirou de seu peito a Medalha Milagrosa, e a cobriu de beijos e lágrimas.
Eu tentei trazê-lo de volta para si, e não obstante as minhas insistentes perguntas, não recebia dele senão exclamações interrompidas por soluços:
“Oh, como eu sou feliz! Oh, como é bom o Senhor! Que plenitude de graça e felicidade! Como é lamentável o lote daqueles que não sabem!” Então ele começou a chorar ao pensar em hereges e descrentes.
Finalmente, ele se perguntou se não estava louco. “Mas não”, acrescentou ele, “eu estou em meu perfeito juízo. Meu Deus, meu Deus, eu não estou louco, não. Todo mundo sabe que eu não sou louco!”
Quando a delirante agitação foi se acalmando, com um olhar sereno e eu diria quase transfigurado, Ratisbonne estendeu seus braços em volta de mim e me abraçou, me pediu para levá-lo a um confessor; queria saber quando ele poderia receber o Santo Batismo sem o qual ele não podia viver, suspirava de felicidade pelos mártires, cujos tormentos ele tinha visto retratados nas paredes da igreja de S. Stefano Rotondo.
Ele me disse que não poderia dar explicação alguma sem a permissão de um padre,
“porque aquilo que eu tenho a dizer”, acrescentou, “é algo que não posso dizer nem devo dizer senão de joelhos”.
Levei-o imediatamente à igreja do Gesù para ver o Pe. Villefort, que he pediu para se explicar. Então Ratisbonne, estendeu a medalha, beijou-a, mostrou-nos, e exclamou: “Eu a vi, eu a vi!”
E a emoção voltou a embargá-lo. Mas logo ele recuperou a calma e se exprimiu nestes termos:
Eu passei um breve tempo na igreja, quando de repente eu senti uma agitação de espírito indescritível.
Ergui os olhos: diante de mim o prédio todo tinha desaparecido, só tinha uma capela, por assim dizer, onde se concentrou toda a luz.
E no meio desse esplendor apareceu para mim em pé sobre o altar, grande, cheio de majestade e de doçura, a Virgem Maria, tal como ela é representada na minha Medalha.
Uma força irresistível me atraiu para ela.
A Virgem me fez sinal com a mão que deveria ajoelhar e, em seguida, ela parecia dizer: assim esta bem!
Ela não falou uma palavra, mas eu entendi tudo.
Ratisbonne fez esta breve narração parando com freqüência como para tomar fôlego e reprimir a emoção que tomava conta dele.
Ouvimos com uma reverência sagrada, misturada com alegria e gratidão, maravilhados com a profundidade das vias do Senhor e os tesouros inefáveis de Sua misericórdia.
Uma frase nos impressionou mais do que as outras pela profundidade do mistério: “Ela não falou uma palavra, mas eu entendi tudo”.
Aliás, agora basta ouvir a Ratisbonne. A fé católica emana de seu coração como um perfume precioso do vaso que a contém, mas não pode confiná-la.
Ele falou da Presença Real como um homem que acreditava que com toda a energia de seu ser, mas a expressão é muito fraca, ele falava como aquele que teve uma percepção direta.
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Um jovem judeu, de uma família de banqueiros de Estrasburgo, de notável projeção social pelas riquezas e pelo parentesco com os banqueiros Rothschild, pelo meio-dia do dia 20 de janeiro de 1842, caminhava despreocupado, na aparência, por uma rua do centro histórico de Roma.
Seu nome era Afonso Ratisbonne.
Seu irmão mais velho, Teodoro, em 1827 converteu-se ao catolicismo e se fez sacerdote, rompendo com a família. As esperanças dos Ratisbonne se concentraram então em Afonso, nascido em 1814.
Ele completara o curso de Direito e pensava em casar com uma jovem judia. Contava 27 anos e, antes de casar, fez uma viagem pela Itália e pelo Oriente.
Afonso era judeu de religião, embora não praticante, e nutria pela Igreja Católica entranhado ódio, sobretudo pelo ressentimento da família por causa da conversão do primogênito. Ele dizia que se algum dia mudasse de religião far-se-ia protestante, jamais católico.
Em Roma, visitou por curiosidade cultural algumas igrejas católicas, e saiu mais consolidado em seu anticatolicismo.
Encontrou também um antigo colega seu, de nome Gustavo de Bussières. Gustavo era protestante e tentava convencer Afonso de suas convicções religiosas, porém sem sucesso.
Na casa de Gustavo, Afonso conheceu um irmão deste, o Barão Teodoro de Bussières, havia pouco convertido ao catolicismo e amigo íntimo do Pe. Teodoro Ratisbonne. Tudo isso o tornava sumamente detestável aos olhos de Afonso.
Sant'Andrea delle Frate, Roma: a igreja do milagre
Na véspera de sua partida da Cidade Eterna, Afonso foi deixar um cartão de visitas na casa do Barão, como ardil de despedida e assim evitar um encontro.
Porém, o criado italiano do Barão não entendeu o francês e o fez entrar no salão. Na conversa, o Barão procurou atraí-lo para a Fé católica. Conseguiu apenas, e com muita dificuldade, que Afonso Ratisbonne aceitasse uma Medalha Milagrosa e prometesse copiar o “Lembrai-Vos”, bela oração a Nossa Senhora.
O judeu não cabia em si de raiva, pela ousadia das iniciativas do Barão, mas resolveu tomar tudo com civilidade. Ele pensava escrever um livro com o relato da viagem onde o Barão seria um personagem singular.
A 18 de janeiro, faleceu em Roma um amigo íntimo do Barão de Bussières, o Conde de La Ferronays, ex-embaixador da França junto à Santa Sé e homem de grande virtude e piedade.
Na véspera da morte, La Ferronays conversou com Bussières sobre Ratisbonne e rezou cem vezes o “Lembrai-Vos” por sua conversão, a pedido de Bussières.
Esses eram os antecedentes em volta de Afonso Ratisbonne naquele dia 20 de janeiro.
Mas, eis que na rua encontra o Barão de Bussières que estava indo para a Igreja de Sant'Andrea delle Fratte para combinar as exéquias do falecido conde de La Ferronays.
Ratisbonne decidiu acompanhá-lo, mas de mau humor, criticando violentamente a Igreja e zombando das coisas católicas.
Na igreja, o Barão entrou brevemente na sacristia para tratar do assunto das exéquias.
Afonso ficou percorrendo uma das naves laterais, impedido que estava de passar para o outro lado da igreja, pelos preparativos em curso para as exéquias do Conde na nave central.
E eis o que aconteceu segundo o diário do próprio Barão Teodoro de Bussières:
Quinta-feira, 20 de janeiro de 1842:
Ratisbonne não deu sequer um passo rumo à verdade, sua vontade permanece como sempre, ele não deixa de ridiculizar tudo e parece se importar somente das coisas terrenas. Perto do meio-dia ele entrou em um café na Piazza di Spagna para ler os jornais.
Lá ele encontrou o meu cunhado, Edmund Humann, eles conversaram sobre as notícias do dia, com uma irreverência e uma facilidade que excluía qualquer preocupação séria.
Parece que a Providência queria dispor as coisas de modo a excluir até a possibilidade de dúvida quanto ao estado de espírito de Ratisbonne pouco antes de a graça inesperada de sua conversão. Cerca de meio-dia e meia, saindo do café, ele encontrou seu amigo de escola, o barão A. de Lotzbeck e começou a conversar com ele sobre os assuntos mais frívolos.
Ele falou da dança, do prazer, da esplêndida festa dada pelo príncipe T. Em verdade, se alguém tivesse dito a ele naquele momento: dentro de duas horas você vai ser católico, ele certamente o teria julgado louco.
Em 1969, deu-se a primeira aparição do anjo à Irmã Agnes. Em 1973, passou por uma dura provação: ela ficou inteiramente surda.
Neste mesmo ano, depois de uma visão na qual uma coorte celeste lhe apareceu em torno do tabernáculo adorando o Santíssimo Sacramento, ela recebeu na mão esquerda o estigma da Paixão de Nosso Senhor, provocando-lhe intensa dor e sofrimento.
Nossa Senhora a estava preparando para receber sua mensagem. Nos meses que se seguiram, a Santíssima Virgem comunicou-se por três vezes com a Irmã Agnes que, apesar de sua surdez, ouvia a voz de Nossa Senhora estando diante da imagem.
Primeira mensagem da Mãe de Deus
“Minha filha, minha noviça, você foi muito dócil abandonando tudo para seguir-me. A surdez a incomoda? A chaga será curada, esteja certa. Seja paciente. Esta é a última prova. A chaga lhe causa muito sofrimento?
“Reze em reparação pelos pecados dos homens. Cada pessoa nesta comunidade é minha filha insubstituível. Você sabe rezar a oração das Servas da Eucaristia? Então vamos rezar juntas”.
Segunda mensagem
“Minha filha, minha noviça, você ama o Senhor? Se você ama o Senhor, ouça o que eu tenho a lhe dizer. É muito importante. Você deverá dizer isso ao seu superior.
“Muitos homens neste mundo afligem o Senhor. Eu desejo almas que O consolem para aplacar a ira do Pai Celestial. Eu e meu Filho desejamos almas que reparem por seus sofrimentos e sua pobreza pelos pecadores e pelos ingratos.
“Para que o mundo possa conhecer Sua cólera, o Pai Celeste está preparando um grande castigo para todos os homens. Com meu Filho, temos intervindo muitas vezes para apaziguar a ira do Pai.
“Eu tenho evitado a vinda de calamidades oferecendo-Lhe os sofrimentos de Nosso Senhor na Cruz, seu preciosíssimo Sangue, e almas amadas que O consolam e constituem uma coorte de almas vítimas expiatórias.
“Orações, penitências e sacrifícios corajosos podem aplacar a cólera de Deus. Eu desejo isto também de sua comunidade... que ela ame a pobreza, que ela se santifique e reze em reparação pelas ingratidões e ultrajes de tantos homens.
“Recite a oração das Servas da Eucaristia com fervor, meditando no seu significado; coloque-a em prática; ofereça-a em reparação pelos pecados. Deixe ao esforço de cada uma, de acordo com a capacidade e a posição, de oferecer-se inteiramente ao Senhor.
“Mesmo em um instituto secular, a oração é necessária. As almas que querem rezar estão na via de viver em comunidade. Sem fazer acepção de pessoa, tenha muita fé e seja ardorosa em rezar para consolar o superior.
Depois de um silêncio, acrescentou:
“É verdadeiro o que você sente em seu coração? Você está realmente decidida a ser a pedra rejeitada?
“Minha noviça, você que deseja pertencer ao Senhor sem reservas, ser digna esposa do Esposo, faça seus votos sabendo que você deve ser pregada na cruz com três cravos.
“Estes três cravos são a pobreza, a castidade e a obediência. Dos três, a obediência é o fundamento. Num abandono total deixe-se moldar pelo superior. Ele saberá como entendê-la e como dirigi-la.”
Terceira mensagem
Em 13-10-1973:
“Minha querida filha, preste bem atenção ao que eu tenho a lhe dizer. Você deve informar ao seu superior.
Após um tempo de silêncio, afirmou:
“Como eu lhe disse, se os homens não melhorarem e não se arrependerem, o Pai infligirá uma terrível punição a toda a humanidade.
“Será um castigo pior do que o dilúvio, como ninguém viu antes.
“O fogo cairá do céu e destruirá uma grande parte da humanidade... tanto o bom como o mau, não poupando nem os sacerdotes nem os fiéis.
“Os que sobreviverem se sentirão tão desolados que invejarão os mortos.
“A única arma que lhes restará será o Rosário, o Sinal deixado pelo meu Filho. Reze o Rosário todos os dias. E reze-o pelas intenções do Papa, dos bispos e dos padres.
“O trabalho do demônio infiltrará até mesmo na Igreja, de tal forma que veremos cardeais se opondo a cardeais, bispos contra outros bispos.
“Os padres que me veneram serão objeto de escárnio por parte dos seus confrades, as igrejas e os altares serão saqueados, a Igreja estará cheia daqueles que aceitam compromissos e o demônio pressionará muitos padres e almas consagradas para deixarem o serviço do Senhor.
“O demônio será especialmente implacável contra as almas consagradas ao Senhor.
“A lembrança da perda de tantas almas é a causa de minha tristeza. Se os pecados crescerem em número e gravidade, não haverá mais perdão para eles.
“Com coragem, fale ao seu superior. Ele saberá como encorajar a cada uma de vocês e fazer suas reparações”.
— “Quem é o meu superior?”, pergunta a Irmã Agnes a Nossa Senhora.
— “Em ocasiões como esta você deveria ter pergunta mais importante a fazer”... – disse, em tom de repreensão, o anjo que assistia o diálogo de Maria Santíssima com a Irmã Agnes.
— “É que, além do bispo, eu tenho três superiores e por este motivo achei que era importante esclarecer isto.
“É o bispo Ito, que dirige a comunidade” — respondeu Nossa Senhora. Depois sorriu e disse: “Você ainda tem alguma pergunta? Hoje será a última vez que lhe falarei a viva voz. Doravante você obedecerá àquele que eu lhe enviar e ao seu superior”.
* * *
As três mensagens acima estão contidas na carta pastoral que o bispo de Niigata e ordinário local, D. John Shojiro Ito, escreveu em 22 de abril de 1984, integralmente transcrita no livro de autoria do Padre Teiji Yasuda, O.S.V., capelão e diretor espiritual do convento.
Em casos como esse, que tratam de visões e revelações particulares, é costume da Santa Sé deixar a cargo do ordinário local (no caso o bispo de Niigata) declarar se as referidas revelações são dignas de crédito ou não.
Segundo consta na contra capa da versão inglesa do livro do Padre Teiji Yassuda e John Hafert – Akita. The tears and Message of Mary –, e o então Cardeal Ratzinger, hoje Papa Bento XVI, considerou “as mensagens da Virgem como dignas de crédito”. (Akita The Tears and Message of Mary, by Teiji Yasuda, O.S.V. (english version by John M. Haffert, 1989), 101 Foundation, Inc Asbury, New Jersey, USA pp. 190-199.)
Conclusão
A tragédia ocorrida no Japão não constitui mais um aviso para a humanidade?
É essa a questão que podemos e devemos levantar, para irmos analisando os acontecimentos que se forem desenrolando. Agiremos assim à imitação da Mãe de Deus, que à medida que se aproximavam e sucediam os episódios relativos à Paixão de seu Divino Filho, tudo conferia à luz das Sagradas Escrituras.
Diante dos fatos catastróficos que ocorrem em qualquer parte do mundo, é lícito perguntar:
Não serão os passos de Deus na História?
Não serão os prenúncios de realização das numerosas mensagens pelas quais, antes de punir, Deus nos avisa misericordiosamente?
Autor: Diogo Waki; Catolicismo, abril de 2011
Continua no próximo post
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Nosso Senhor amou Jerusalém, a cidade perfeita, alegria do mundo inteiro. Entretanto, pouco antes de Ele ser crucificado, passando perto de suas muralhas, profetizou a sua destruição, que ocorreria como castigo pelo deicídio.
Quarenta anos se passaram sem que aquela profecia se cumprisse. Até que, nos anos 70 da era cristã, a surdez do povo aos apelos e admoestações de Nosso Senhor foi punida pelo exército de Tito, general romano, depois imperador, que invadiu e destruiu Jerusalém, inclusive o Templo, não deixando pedra sobre pedra.
“Aproximando-se ainda mais, Jesus contemplou Jerusalém e chorou sobre ela, dizendo: Ó! Se também tu, ao menos neste dia que te é dado, conhecesses o que te pode trazer a paz!... Mas não, isso está oculto aos teus olhos. Virão sobre ti dias em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras, te sitiarão e te apertarão de todos os lados; destruir-te-ão a ti e a teus filhos que estiverem dentro de ti, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, porque não conheceste o tempo em que foste visitada” (São Lucas, 19, 42-44).
O mundo não deu ouvidos às advertências de Fátima
Não estaremos presenciando fato análogo? Com efeito, no ano de 1917, Nossa Senhora acenou em Fátima para um prêmio e um castigo. Disse que a Primeira Guerra Mundial acabaria, mas que no reinado de Pio XI sobreviria outra pior: foi a Segunda Grande Guerra.
Afirmou ainda que, se os homens não mudassem de vida, a Rússia espalharia seus erros pelo mundo promovendo guerras e perseguições, os bons seriam perseguidos e martirizados, o Santo Padre teria muito que sofrer, várias nações seriam aniquiladas, mas que, por fim, seu Imaculado Coração triunfaria, sendo concedido ao mundo algum tempo de paz.
A condição para que esses castigos não se abatessem sobre a humanidade seria a consagração da Rússia ao Imaculado Coração de Maria, a recitação do Terço e a Comunhão reparadora dos cinco primeiros sábados.
Como os homens não deram ouvidos a essas advertências, o mundo veio decaindo moral e espiritualmente, chegando hoje a abismos nunca antes imaginados.
Em Nova Orleans (EUA), novo apelo da Mãe de Deus
Em julho de 1972, uma das imagens peregrinas internacionais de Nossa Senhora de Fátima, esculpidas sob a orientação da Irmã Lúcia, verteu lágrimas diversas vezes, na cidade de Nova Orleans, nos Estados Unidos. Jornais do mundo inteiro estamparam com destaque o prodígio.
O Prof. Plinio Corrêa de Oliveira escreveu então, na “Folha de S. Paulo”, um belíssimo e grave artigo intitulado Lágrimas, milagroso aviso, no qual conclamava os leitores a atenderem à Mensagem de Fátima. Dizia que Nossa Senhora estava como uma mãe que, não tendo mais o que dizer ao filho, se limitava a chorar:
“O misterioso pranto nos mostra a Virgem de Fátima a chorar sobre o mundo contemporâneo, como outrora Nosso Senhor chorou sobre Jerusalém. Lágrimas de afeto terníssimo, lágrimas de dor profunda, na previsão do castigo que virá”. ("Folha de S. Paulo", 6-8-1972)
A justiça de Deus pede o castigo, mas, por desígnios misteriosos do próprio Deus, Nossa Senhora intercede por nós, implorando misericórdia. Até quando Ela poderá suster o braço de seu Filho?
Porque o Ocidente não deu ouvidos à Mensagem de Fátima...
Transcorridos cinqüenta anos das aparições de Fátima, poucos se recordavam das trágicas e ameaçadoras palavras de sua Mensagem.
Entretanto, sempre bondosa, Nossa Senhora escolheu um pequeno mas populoso país de glorioso passado católico – o Japão –, para na minúscula cidade de Akita (que em 1642 teve sua terra regada pelo sangue de 32 mártires católicos) renovar os apelos contidos na Mensagem de Fátima.
Video documentário: a vidente
Irmã Agnes Katsuko Sasagawa,
reproduz as palavras de Nossa Senhora.
Ela fala em japonês
e o rodapé vem em inglês.
Revelou então ali à Irmã Agnes Katsuko Sasagawa, noviça do convento das Servas do Sagrado Coração de Jesus presente na Sagrada Eucaristia, algo que não fora ainda revelado ao mundo e que pode ser aproximado da terceira parte do segredo de Fátima.
Há nesse convento uma imagem da Santíssima Virgem, esculpida em madeira por um artista japonês, inspirada na de Nossa Senhora de Todas as Nações, de Amsterdã.
Tal imagem passou a ser conhecida como Nossa Senhora de Akita. Foi junto a ela que se darão fatos místicos que talvez expliquem os últimos acontecimentos sucedidos no Japão e no mundo.
Akita, guardiã de nova advertência
No dia 3 de junho de 1624, Masakage, filho do senhor feudal da região de Akita, mandou queimar vivos nesta cidade 32 cristãos.
Talvez o fato de ter sido regada pelo sangue de mártires explique a predileção de Nossa Senhora por Akita, onde mais tarde a Mãe de Deus escolheria a Irmã Agnes para transmitir no Oriente um derradeiro apelo à conversão, porquanto no Ocidente a Mensagem de Fátima não tivera a aceitação devida.
Aliás, a ligação de Akita com Fátima é notória. Houve uma primeira aparição do anjo à Irmã Agnes, em 1969, paralela à havida em 1917 aos três pastorinhos.
O celeste emissário também rezou com ela o Terço e ensinou-lhe a mesma oração que por ocasião da segunda parte do segredo Nossa Senhora ensinara aos videntes da Cova da Iria:
“Quando rezais o Terço, dizei depois de cada mistério: ‘Ó meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai as almas todas para o Céu, principalmente aquelas que mais precisarem’”.
Contudo, diversamente de Fátima, Nossa Senhora não apareceu de forma física em Akita.
No período compreendido entre 1969 e 1982 (The Meaning of Akita, by John M. Haffert, 101 Foundation, Chronological Order of the Events of Akita, e as seguintes citações), além das aparições do anjo e dos fenômenos místicos da Irmã Agnes, sua presença se fez ali sentir através de uma imagem que lacrimejou 101 vezes, verteu sangue proveniente de um estigma da mão direita, e transpirou óleo de agradável perfume.
Nossa Senhora apareceu em La Salette.
Ela chorava pela crise da Igreja e do mundo.
Ela falou para nossos dias. Ela acenou para a iminência do castigo divino. O que Ela disse? - Clique na foto e veja