Aurora austral na Tasmânia, 10 de maio de 2024 |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Uma sucessão de tempestades solares as mais poderosas vistas em mais de duas décadas atingiram a Terra nos meses de maio e junho resultando em espetaculares auroras polares, boreais e austrais, que ameaçaram o funcionamento de satélites e redes elétricas e digitais do planeta inteiro.
A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA [NOAA] qualificou a tempestade geomagnética de extrema, a maior desde outubro 2003, quando várias semelhantes provocaram apagões na Suécia e danos na infraestrutura energética na África do Sul.
As auroras de excepcional beleza foram fotografadas em latitudes sul e norte onde normalmente não são visíveis, incluindo localidades mediterrâneas europeias, na Austrália e na Nova Zelândia.
As tempestades também geraram espetáculos de luz deslumbrantes em partes da América Latina, incluindo uma inusual aparição no México.
Aurora boreal sobre o Mont Saint-Michel na noite de 10 a 11 de maio 2024 |
Operadores de satélites, companhias aéreas e responsáveis pelas redes elétricas adotaram medidas de precaução contra eventuais perturbações derivadas de mudanças no campo magnético da Terra.
A maior tempestade solar desde que há registros foi o “evento de Carrington”, de 1859. Ele destruiu a rede telegráfica nos EUA, provocou descargas elétricas e foi visível até na América Central. Se fosse hoje paralisaria o planeta.
Também iluminou os céus noturnos de Portugal a passagem de um espetacular meteorito, asteroide segundo alguns,
Milhares de portugueses viram um meteorito ultra-brilhante no céu noturno de 18 a 19 de junho 2024 |
De fato, Nossa Senhora avisou que uma enorme luz no céu anunciaria o início da II Guerra Mundial. Ela foi vista em 1938 nos céus da Europa.
Não há menção a que estes fenômenos tenham sido sequer mencionados posteriormente, porém a analogia dos fenômenos foi muito sugestiva.