Após anunciar os castigos que acarretarão entre outras coisas, a destruição futura de Paris, Marselha e grandes cidades, o Segredo completo de La Salette prossegue anunciado um triunfo inaudito da Igreja:
“Os justos sofrerão muito. Suas orações, sua penitência e suas lágrimas subirão até o céu e todo o povo de Deus pedirá perdão e misericórdia.
“E pedirá minha ajuda e intercessão.
“Jesus Cristo, por um ato de sua justiça e de sua grande misericórdia em relação aos justos, ordenará a seus anjos que deem morte a todos os seus inimigos.
“De repente os perseguidores da Igreja de Jesus Cristo e todos os homens entregues ao pecado perecerão, e a Terra tornar-se-á como um deserto”.
Na redação de 1851, depois de anunciar a apostasia de três quartos da França, Maximin escreveu:
“Após isso as nações converter-se-ão, a fé se reacenderá por todo lado.
“Mas antes que isto advenha, acontecerão grandes abalos na Igreja e por todo lado”.
Tudo considerado, junto com o aniquilamento dos maus, hão de se completar as conversões dos que serão salvos.
Mas como poderiam acontecer estas conversões em meio a uma humanidade tão pecadora e tão punida?
Mélanie confidenciou ter recebido luzes de Nossa Senhora a respeito. Porém não podia dá-las a conhecer.
Interrogada por que não desvendava isto, respondeu:
“Porque contém tais segredos da misericórdia divina.
“Conhecendo-os, os homens, em lugar de rezar para conjurar os acontecimentos, terão pressa de vê-los chegar a fim de poder gozar mais cedo o triunfo inaudito da Igreja”.
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
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Quando Maximin, vidente de La Salette, redigiu o Segredo que lhe confiou Nossa Senhora em 1851 escreveu: “um grande país no norte da Europa, hoje protestante, se converterá. Pelo apoio desta nação todos os outros países se converterão”.
Na redação de seu Segredo feita em 1853 Maximin, vidente de La Salette registrou que esse país protestante seria a Inglaterra.
Na redação de seu Segredo feita em 1853 Maximin registrou que esse país protestante seria a Inglaterra.
Essas são suas palavras redigidas em 5 de agosto de 1853:
“A Inglaterra será o instrumento pelo qual todas as nações do universo se converterão”.
Dita conversão seria um dos sinais da proximidade dos terríveis castigos que purificariam o mundo preparando o advento do Reino de Maria.
Esta previsão adquiriu cogente atualidade após a notícia oficial que a Igreja Católica se apresta a receber grandes blocos de anglicanos ‒ sobre tudo ingleses ‒ agastados com a nomeação de “sacerdotisas”, “bispos” e “bispas” homossexuais.
As notícias da mídia inglesa especulam que poderiam ser milhões. Entre eles tal vez 30-50 “bispos” e 1.000 “sacerdotes” (os anglicanos não têm o sacramento da Ordem, e esses títulos não têm o significado que têm no Catolicismo).
Peregrinação das relíquias de Santa Terezinha, Lancaster, outubro de 2009
Para o influente diário de Londres “The Times”, no fim do processo a igreja anglicana poderia ficar reduzida a uma insignificância residual.
A simples perspectiva da conversão de grande número de anglicanos ao catolicismo causou, obviamente, forte mal-estar nos ambients anti-católicos, em certa mídia e nos ambientes "progressistas" intoxicados por um falso ecumenismo.
O fato tem projeção política, social e cultural. O anglicanismo é a religião oficial de Estado e a rainha Elisabeth II é a chefe nominal dela.
Uma lei proíbe os católicos herdarem o trono. Porém, houve casos recentes de príncipes e princesas da casa real inglesa que se tornaram católicos.
Segundo boatos nunca confirmados, mas também nunca desmentidos, a rainha teria, ela própria, ocultas simpatias pelo catolicismo e participa do desgosto de inúmeros anglicanos com a decomposição moral do “clero” dessa denominação.
Há sérias iniciativas parlamentares visando remover a lei que proíbe um príncipe católico herdar o trono.
Peregrinação das relíquias de Santa Terezinha, Darlington, outubro de 2009
A passagem em massa de anglicanos para o catolicismo fez lembrar não só La Salette mas outras profecias particulares relativas à conversão da Inglaterra.
A visão de São Domingos Sávio
Além do segredo de La Salette a mais famosa é o “sonho” de São Domingos Sávio. Em verdade, tratou-se de um êxtase que o menino santo chamou de “distração”.
Este “sonho” é especialmente digno de nota, pois envolve também a São João Bosco e ao Beato Pio IX. A vida e a obra dos três foi objeto dos severos crivos dos processos de beatificação e canonização.
Neles, escritos e falas dos três foram analisados com lupa pelos advogados vaticanos que os declararam isentos de todo erro contra a fé ou contra a moral.
A visão num êxtase de São Domingos Sávio foi descrita pelo próprio São João Bosco no capítulo XX do livro “Vita del giovanetto Savio Domenico” (“Vida do jovem Domingos Sávio”) .
Don Bosco conta que estando perto de São Domingos Sávio agonizante perguntou-lhe o que ele diria ao Papa se pudesse falar-lhe. De ali nasceu o seguinte diálogo entre os dois santos:
“‒ Se eu pudesse falar ao Papa, quereria lhe dizer que em meio às tribulações que o aguardam não deixe de trabalhar com especial solicitude pela Inglaterra; Deus prepara um grande triunfo do catolicismo naquele reino.
“‒ No que é que V. baseia essas palavras?
“‒ Vou contar-lhe, mas não mencione isso aos outros, pois podem achar ridículo. Mas se o Sr. vai a Roma, diga-o a Pio IX por mim. (...)
“Certa manhã, durante minha ação de graças após a comunhão, voltei a ter uma distração, que me pareceu estranha; eu achei ver uma grande parte de um país envolvida em grossas brumas, e estava cheia com uma multidão de pessoas.
“Estavam se movendo, mas como homens que, tendo perdido seu caminho, não estavam certos onde pisavam.
Beato Papa Pio IX
“Alguém próximo disse: ‘Esta é a Inglaterra.’
“Eu estava para fazer algumas perguntas a respeito disso quando vi Sua Santidade Pio IX, representado da mesma maneira que vi nas figuras.
“Ele estava majestosamente vestido, e estava carregando uma tocha brilhante com a qual ele se aproximou da multidão, como que para iluminar sua escuridão.
“À medida que se aproximava, a luz da tocha parecia dispersar a névoa, e as pessoas foram trazidas à plena luz do dia.
“Esta tocha,” disse meu informante, “é a religião Católica que está para iluminar a Inglaterra”.
No Boletim Salesiano (Turim, abril de 1924, nº 4), ainda encontramos as seguintes confidências ouvidas por São João Bosco da boca do menino santo:
‒ “Quantas almas aguardam nossa ajuda na Inglaterra! Oh se eu tivesse força e virtude, quereria ir para lá aqui na hora e conquistá-las todas para o Senhor com pregações e com o bom exemplo”.
“No dia seguinte, ele fez todos os exercícios pela boa morte, despediu-se dos companheiros, um por um, pagou uma dívida de dois tostões que tinha com um deles, falou aos sócios da Companhia da Imaculada, e por fim saudou a Don Bosco dizendo:
‒ “O Sr. indo a Roma lembre do recado para o Papa pela Inglaterra. Reze por mim para que eu possa ter uma boa morte e adeus até o Paraíso...”
“No ano de 1858 quando eu fui a Roma, contei essas coisas ao Sumo Pontífice, que ouviu com bondade e aprazimento.
“‒ Isto, disse o Papa, me confirma no propósito de trabalhar energicamente em favor da Inglaterra, pela qual eu já engajo as minhas mais vivas solicitudes. Esse relato, para não dizer mais, chega-me como o conselho de uma boa alma.”
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E São Domingos Sávio não foi nem o único nem o primeiro santo que recebeu luzes proféticas sobre a conversão futura da Inglaterra e dos grandes fatos que adviriam em consequência do retorno inglês à Fé católica, única verdadeira.
A peregrinação das relíquias de Santa Teresinha
e a conversão da Inglaterra
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O vidente Maximin escreveu diversas vezes que Nossa Senhora lhe revelou a futura conversão de uma grande nação protestante.
Numa das versões de seu segredo, Maximin nomeou a Inglaterra.
Na redação de seu Segredo feita em 1853 Maximin registrou que esse país protestante seria a Inglaterra.
Essas são suas palavras redigidas em 5 de agosto de 1853:
“A Inglaterra será o instrumento pelo qual todas as nações do universo se converterão”.
A profecia concorda com muitas outras visões particulares de santos e almas virtuosas.
Nesse sentido, tem especial interesse o fenômeno de conversões expressivas e em grande número que ocorre entre os anglicanos, especialmente na Inglaterra.
Três “bispos” anglicanos renunciaram a sua denominação e ingressaram formalmente na Igreja Católica no último dia de 2010 na catedral de Westminster, Londres, noticiou “The Telegraph”.
Nossa Senhora de Walsingham, padroeira da Inglaterra
Eles foram acompanhados na conversão por representantes de 20 paróquias, entre as quais três freiras expulsas do santuário anglicano da padroeira do país, Nossa Senhora de Walsingham, quando anunciaram sua conversão.
Dois dos ex-“bispos” serão ordenados sacerdotes nas próximas semanas.
O gesto foi considerado como a abertura simbólica de um processo de conversão à Igreja Católica que envolverá na primeira fase por volta de 1.000 eclesiásticos, “bispos” e “sacerdotes” e incontáveis fiéis, chocados pela “ordenação” de mulheres e “sagração” de homossexuais na igreja anglicana.
Os novos católicos de tendência tradicionalista entraram na estrutura do Ordinariato criada especialmente para eles.
A multidão apertada na grande catedral aplaudiu quando os ex-“bispos” de Fulham, Ebbsfleet e Richborough, receberam a Santa Comunhão.
A Irmã Wendy Renata disse se sentir “fantástico” após ser recebida na Igreja Católica. “Eu quis isso durante anos. Afinal consegui”, acrescentou.
Aguarda-se que na Páscoa sejam ordenados pelo menos 50 sacerdotes que abandonaram a denominação herética.
Obviamente, há muitas disputas a respeito da propriedade e do uso de antigas igrejas anglicanas que ficaram ou ficarão sem clero e sem fiéis.
A peregrinação das relíquias de Santa Teresinha
e a conversão da Inglaterra
São João Maria Batista Vianney e o futuro da Inglaterra
São João Batista Maria Vianney, o famoso cura de Ars, foi um outro santo que previa um futuro católico radioso para uma Inglaterra que retornou ao seio da Igreja Católica.
O Pe. J.-M. Curique nos fala disso na sua coleção de profecias “Voix prophétiques ‒ ou signes, apparitions et prédictions modernes touchant les grands événements de la Chrétienté au XIXème siècle et vers l'approche de la fin des temps”, (Paris, Victor Palmé editor, 1872, tomo II, 4ª edição, 505 p.).
“O bispo de Birmingham – escreve o Pe. Curique – contou num relato publicado recentemente sua romaria a Ars poucos anos antes da morte do santo pároco, e que lhe acendeu a esperança da Inglaterra:
“Eu lhe pedi, escreveu o bispo, orações pela Inglaterra (...) subitamente seus olhos abriram-se e fixando-os sobre mim com um desses olhares luminosos, ele exclamou com uma voz que não esquecerei jamais, como quem quer fazer uma confidência:
“Eu estou certo que a Igreja de Inglaterra recuperará seu antigo esplendor”.(p. 165-166)
O Servo de Deus Bartolomeu Holzhauser
Poucas almas eleitas tiveram tanta fama pelas suas luzes proféticas quanto o Servo de Deus Bartolomeu Holzhauser. Este sacerdote foi autor de um comentário do Apocalipse que fundou escola.
No livro “Prophezeiungen, Visionen und Auslegung der Apokalypse”, (“Profecias, visões e interpretação do Apocalipse”), editado por Kreuz-Verlag em Viena (1ª ed, 1972, com autorização eclesiástica), Friedrich R. von Lanna, lemos:
“A partir de Bingen, pouco depois, fez uma visita a Carlos II da Inglaterra (...) quando este parou em Geisenheim de regresso à Inglaterra depois da decapitação de seu antecessor.
“O encontro se deu à meia-noite e foi de longa duração. Holzhauser participou ao rei que há vários anos já sabia, por revelação divina, que Carlos I terminaria sua vida no cadafalso.
Disse que Deus permitira esse fim trágico para castigar aquele monarca por ter recusado o seu reconhecimento ao Chefe visível da Igreja.
“Tranquilizou então o rei quanto ao futuro, e lhe assegurou de que à triste revolução no seu reino seguir-se-ia em breve tranquilidade e ordem.
Acrescentou à profecia de que a Inglaterra algum dia voltará à fé católica, prestando então à religião serviços ainda maiores do que depois de sua primeira conversão.”
Por sua vez, Mons. Wuilleret, autor da mais cotada tradução dos comentários ao Apocalipse do Servo de Deus Bartolomeu Holzhauser (« Interprétation de l'Apocalypse renfermant l'Histoire des sept âges de l'Eglise Catholique et les grandes scènes de la fin du monde traduit du latin par le chanoine de Wuilleret », Louis Vivès editor, Paris, 1856, 2 volumes) acrescenta:
“Holzhauser desejou muito ir à Inglaterra para iniciar essa obra de conversão, mas seu trabalho com a paróquia e com as escolas que fundara em Bingen o retiveram”.
Pe. Nectoux S. J.
Um caso que requer muita prudência na interpretação é o do sacerdote jesuíta Charles-Auguste-Lazare Nectoux S.J. (1698-1773). Nascido em nobre berço, ingressou na Companhia de Jesus da qual foi o último provincial na Aquitania, França, antes da ordem ser fechada em 1762. Ele previu a dissolução da Companhia de Jesus e o que adviria depois.
Ele também previu um castigo universal sobre a humanidade que Michel Servant retransmite nestes termos:
“Haverá então um momento tão espantoso que acreditar-se-á ser o fim do mundo.
O sangue correrá em muitas grandes cidades: os elementos entrarão em convulsão como num pequeno juízo.
“Perecerá nessa catástrofe uma grande multidão de homens, mas os maus não prevalecerão.
Eles terão a intenção de destruir inteiramente a Igreja; mas não lhes será dado tempo.
“Avizinhar-se-á essa catástrofe quando a Inglaterra começar a se abalar. Saber-se-á por este sinal, como se conhece a proximidade do verão quando a figueira começa a brotar.
“Inglaterra, por sua vez, sofrerá uma revolução mais terrível do que a Revolução Francesa, e durará bastante tempo para que a França tenha tempo para se tranqüilizar.
Será a França a ajudar a restabelecer a paz na Inglaterra.
“Durante esse transtorno espantoso que, ao que parece será geral, e não só na França, Paris será inteiramente destruída, não sem que antes apareçam sinais que darão tempo aos bons para fugir.
Sua destruição será tão completa, que vinte anos depois, os país passeando com os filhos sobre as ruínas responderão: ali houve uma grande cidade, porém por causa de seus crimes Deus a destruiu” (M. Servant, p. 309, 341 y 389).
A profecia mais antiga da prevaricação da Inglaterra e sua futura conversão é de um rei inglês, o grande Santo Eduardo o Confessor.
Ela se encontra registrada num antigo manuscrito da Biblioteca Bodleiana de Oxford, que leva o nome de “Vita beati Edwardi regis et Confessoris” (manuscrito Selden 55). Ele foi reproduzido pela Catholic Encyclopedia.
Por ocasião do restabelecimento da hierarquia católica na Inglaterra pelo Papa Pio IX em 1850, o aristocrata convertido ao catolicismo Ambrose Lisle Philipps re-exumou o documento e o transmitiu para o Conde de Shrewsbury. Ele reza assim:
“Durante o mês de janeiro de 1066, o rei santo da Inglaterra Santo Eduardo o Confessor estava confinado no leito pela derradeira doença no Palácio Real de Westminster.
“São Ælred, Abade de Rievaulx, em Yorkshire, relata que pouco antes de sua bem-aventurada morte, este rei santo entrou em êxtase.
“Nele viu dois piedosos monges beneditinos da Normandia, que ele havia conhecido em sua juventude durante seu exílio naquele país.
“Apareceram para ele, e lhe revelaram o que iria acontecer com a Inglaterra nos séculos futuros, e a causa do terrível castigo. Eles disseram:
“A extrema corrupção e maldade do povo inglês tem provocado a ira justa de Deus. Quando a malícia atingir a plenitude da medida, Deus, em sua ira, enviará para o povo inglês espíritos maus, que vão puni-lo e afligi-lo com grande severidade, separando a árvore verde de suas raízes durante a extensão de três “furlongs” (estádios, períodos, séculos).
“Mas esta mesma árvore, pela misericórdia de Deus compassivo, sem quaisquer nacionais (governamentais) que a assistam, deve retornar à sua raiz original, reflorescer e dar abundantes frutos.
“Depois de ter ouvido essas palavras proféticas, o santo rei Eduardo abriu os olhos, recuperou os sentidos, e a visão desapareceu.
“Ele imediatamente relatou tudo o que tinha visto e ouvido a seu cônjuge, a virgem Edgitha, a Stigand, arcebispo de Cantuária, e a Harold, seu sucessor ao trono, que estavam no quarto orando em torno do leito”.
Visões e anseios proféticos de São Paulo da Cruz pela conversão da Inglaterra
Um santo canonizado que consagrou sua vida à conversão da Grã-Bretanha foi São Paulo da Cruz (1694-1775), sacerdote italiano, fundador dos padres passionistas.
No livro “Vida do bem-aventurado Paulo da Cruz” (Londres, 1860) o padre passionista Pio do Nome de Maria escreve o seguinte:
“Frequentemente ele acostumava dizer com muito sentimento:
“Ah, Inglaterra, Inglaterra, rezemos pela Inglaterra. Eu não posso parar de fazê-lo ainda que queira, pois desde que eu começo a rezar, esse infeliz reino aparece diante de min.
“Já faz cinquenta anos que eu estou rezando pela conversão da Inglaterra.
“Eu o faço todos os dias pela manhã na Santa Missa. Eu não sei quais são as intenções de Deus sobre esse reino; tal vez Ele quer ainda ter misericórdia com ele, e o dia chegará quando Ele, na sua bondade, o trará de novo para a verdadeira fé. Bem, rezemos por essa bênção e deixemo-lo nas mãos de Deus”.
“Um dia que ele estava doente, o enfermeiro entrou no quarto e encontrou-o em êxtase. Ele teve que chacoalhá-lo três vezes pelo menos até ele voltar a si.
“Ele então exclamou: “Oh, onde é que eu estava exatamente agora? Eu estava em espírito na Inglaterra contemplando o grande número de mártires dos tempos passados e rezando a Deus por esse reino”. “Deus quis consolar, ao menos em parte, seu servo pois uma manha após celebrar a Missa e rezando pela conversão dos ingleses, ele disse com grande alegria:
‒ “Oh, o que é que eu vi? Meus religiosos na Inglaterra!”
“E ele não se enganou, pois um de seus filhos, o Pe. Domingos da Mãe de Deus, um religioso que se destacava pelo estudo, oração e zelo, herdou o espírito de seu amado padre e continuou durante 27 anos rezando e fazendo outros rezarem pela conversão daquela ilha, desejando ardentemente ir a trabalhar e morrer em tão santa causa.
“O santo confidenciou a um de seus discípulos, que estudava teologia sob sua direção, que esse desejo consumia-o, e que, numa visão na qual Nossa Senhora tinha se dignado lhe aparecer, Ela consolou-o com a garantia de que seus desejos um dia seriam atendidos, e assim veio a acontecer.
“Após tantos anos de orações e desejos o discípulo foi a Inglaterra no ano de 1841, em circunstâncias que pareciam quase miraculosas.
“Durante oito anos ele trabalhou com imenso zelo, reconciliando para a Santa Igreja bom número de protestantes, e entre eles várias pessoas de primeira linha pela sua educação e rango.
“Ele fundou ali três casas, e a Inglaterra tornou-se uma das províncias de nosso Instituto. Seu nome ficou famoso entre os católicos desse reino, que olhavam para ele como um homem apostólico e um santo religioso.
“No meio de seus trabalhos, no ano de 1849, apraz a Deus chamá-lo ao repouso eterno, após ter realizado pessoalmente o que seu bem-aventurado fundador viu em espírito.
“Isto é, seus filhos trabalhando com bom sucesso pelo retorno de essa nação ao aprisco da Igreja”.
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Quando Maximin redigiu seu Segredo em 1851 escreveu: “um grande país no norte da Europa, hoje protestante, se converterá. Pelo apoio desta nação todos os outros países se converterão”.
Na redação de seu Segredo feita em 1853 Maximin registrou que esse país protestante seria a Inglaterra.
Essas são suas palavras redigidas em 5 de agosto de 1853:
“A Inglaterra será o instrumento pelo qual todas as nações do universo se converterão”.
Dita conversão seria um dos sinais da proximidade dos terríveis castigos que purificariam o mundo preparando o advento do Reino de Maria.
Esta previsão adquiriu cogente atualidade após a notícia oficial que a Igreja Católica se apresta a receber grandes blocos de anglicanos ‒ sobre tudo ingleses ‒ agastados com a nomeação de “sacerdotisas”, “bispos” e “bispas” homossexuais.
Peregrinação das relíquias de Santa Terezinha, Lancaster, outubro de 2009
As notícias da mídia inglesa especulam que poderiam ser milhões.
Entre eles tal vez 30-50 “bispos” e 1.000 “sacerdotes” (os anglicanos não têm o sacramento da Ordem, e esses títulos não têm o significado que têm no Catolicismo).
Para o influente diário de Londres “The Times”, no fim do processo a igreja anglicana poderia ficar reduzida a uma insignificância residual.
O fato tem projeção política, social e cultural.
O anglicanismo é religião oficial de Estado e a rainha Elisabeth II é a chefe nominal dele, mas se encontra em estado avançado dde descomposição interna pela admissão de 'padres' e 'bispos' homossexuais e lésbicas.
Peregrinação das relíquias de Santa Terezinha, Darlington, outubro de 2009
Uma lei proíbe os católicos herdarem o trono.
Porém, houve casos recentes de príncipes e princesas da casa real inglesa que se tornaram católicos.
Segundo boatos nunca confirmados, mas também nunca infirmados, a rainha teria, ela própria, ocultas simpatias pelo catolicismo e participa do desgosto de inúmeros anglicanos com a decomposição moral do “clero” dessa denominação.
Há sérias iniciativas parlamentares visando remover a lei que proíbe um príncipe católico herdar o trono.
A passagem em massa de anglicanos para o catolicismo fez lembrar não só La Salette mas outras profecias particulares relativas à conversão da Inglaterra.
A visão de São Domingos Sávio
Além do segredo de La Salette a mais famosa é o “sonho” de São Domingos Sávio. Em verdade, tratou-se de um êxtase que o menino santo chamou de “distração”.
Este “sonho” é especialmente digno de nota, pois envolve também a São João Bosco e ao Beato Pio IX.
A vida e a obra dos três foi objeto dos severos crivos dos processos de beatificação e canonização. Neles, escritos e falas dos três foram analisados com lupa pelos advogados vaticanos que os declararam isentos de todo erro contra a fé ou contra a moral.
A visão num êxtase de São Domingos Sávio foi descrita pelo próprio São João Bosco no capítulo XX do livro “Vita del giovanetto Savio Domenico” (“Vida do jovem Domingos Sávio”) .
Don Bosco conta que estando perto de São Domingos Sávio agonizante perguntou-lhe o que ele diria ao Papa se pudesse falar-lhe. De ali nasceu o seguinte diálogo entre os dois santos:
“‒ Se eu pudesse falar ao Papa, quereria lhe dizer que em meio às tribulações que o aguardam não deixe de trabalhar com especial solicitude pela Inglaterra; Deus prepara um grande triunfo do catolicismo naquele reino.
“‒ No que é que V. baseia essas palavras?
“‒ Vou contar-lhe, mas não mencione isso aos outros, pois podem achar ridículo. Mas se o Sr. vai a Roma, diga-o a Pio IX por mim. (...)
“Certa manhã, durante minha ação de graças após a comunhão, voltei a ter uma distração, que me pareceu estranha; eu achei ver uma grande parte de um país envolvida em grossas brumas, e estava cheia com uma multidão de pessoas. Estavam se movendo, mas como homens que, tendo perdido seu caminho, não estavam certos onde pisavam.
“Alguém próximo disse: ‘Esta é a Inglaterra.’
“Eu estava para fazer algumas perguntas a respeito disso quando vi Sua Santidade Pio IX, representado da mesma maneira que vi nas figuras.
“Ele estava majestosamente vestido, e estava carregando uma tocha brilhante com a qual ele se aproximou da multidão, como que para iluminar sua escuridão.
“À medida que se aproximava, a luz da tocha parecia dispersar a névoa, e as pessoas foram trazidas à plena luz do dia.
“Esta tocha,” disse meu informante, “é a religião Católica que está para iluminar a Inglaterra”.
No Boletim Salesiano (Turim, abril de 1924, nº 4), ainda encontramos as seguintes confidências ouvidas por São João Bosco da boca do menino santo:
‒ “Quantas almas aguardam nossa ajuda na Inglaterra! Oh se eu tivesse força e virtude, quereria ir para lá aqui na hora e conquistá-las todas para o Senhor com pregações e com o bom exemplo”.
No mesmo boletim (1° de março de 1950, nº 5), ainda lemos:
“No dia seguinte, ele fez todos os exercícios pela boa morte, despediu-se dos companheiros, um por um, pagou uma dívida de dois tostões que tinha com um deles, falou aos sócios da Companhia da Imaculada, e por fim saudou a Don Bosco dizendo:
‒ “O Sr. indo a Roma lembre do recado para o Papa pela Inglaterra. Reze por mim para que eu possa ter uma boa morte e adeus até o Paraíso...”
“No ano de 1858 quando eu fui a Roma, contei essas coisas ao Sumo Pontífice, que ouviu com bondade e aprazimento.
“‒ Isto, disse o Papa, me confirma no propósito de trabalhar energicamente em favor da Inglaterra, pela qual eu já engajo as minhas mais vivas solicitudes. Esse relato, para não dizer mais, chega-me como o conselho de uma boa alma.”
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E São Domingos Sávio não foi nem o único nem o primeiro santo que recebeu luzes proféticas sobre a conversão futura da Inglaterra e dos grandes fatos que adviriam em consequência do retorno inglês à Fé católica, única verdadeira.
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