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Livro do Pe Reus sobre os Três Mártires riograndenses |
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Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
continuação do post anterior: Pe. Reus: seminaristas admiram heroísmo anti-relativista
O Pe. Reus se entusiasmou pela causa de beatificação dos Mártires Rio-Grandenses que era promovida pela província dos jesuítas da Argentina, mas corriam críticas pelo aparente desinteresse dos jesuítas do Brasil.
Hoje, quando as tendencias eclesiásticas correm no sentido de exaltar a “cultura” indígena se entenderia bem essa omissão.
O Pe Reus compreendeu a improcedência da situação e acabou fazendo uma coisa que hoje colidiria de frente com a Teologia da Libertação, o Sínodo Amazônico e o tribalismo comuno-missionário.
Empenhou-se com grandes esforços na redação de um livrinho e encomendar santinhos sobre a vida desses santos horrivelmente martirizados pelos indígenas: Roque Gonzales (de quem gostava muito a imagem a cavalo), Afonso Rodrigues e João del Castillo em 1628.
O opúsculo e demais iniciativas do Pe Reus foram tão bem sucedidas que para a cerimônia de beatificação no Vaticano em 25 de janeiro de 1934, ele foi escolhido como representante da província jesuítica rio-platina.