Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Estaríamos nas vésperas do início do fim do mundo?
Confusas e contraditórias “profecias” – misturando argumentos pseudocientíficos, exageros, superstições, Nova Era e Science fiction – dizem que sim e apontam para este ou aquele ano.
E sempre erram, como o fizeram calamitosamente em 2012.
Alguém poderia perguntar se, em meio a tanta charlatanice, não haveria algum conteúdo de verdade.
De fato, os tsunamis de desordem e imoralidade que assolam a Terra inteira não poderiam ser interpretados como o início dos formidáveis abalos morais e celestiais de que fala o Apocalipse?
“Um grande terremoto, o sol se escureceu como um tecido de crina, a lua tornou-se toda vermelha como sangue e as estrelas do céu caíram na terra, como frutos verdes que caem da figueira agitada por forte ventania.
“O céu desapareceu como um pedaço de papiro que se enrola e todos os montes e ilhas foram tirados dos seus lugares” (Ap. 6-12ss).
As obscuras “profecias” sobre datas fixas, ou temores amalucados de iminências que depois não se efetivam apavoram e confundem os espíritos.
Entretanto, uma coisa é certa: o fato formidável e único do fim do mundo jamais aconteceria sem que antes Deus enviasse avisos e sinais inteligíveis aos homens de Fé.