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quinta-feira, 5 de maio de 2016

A ressurreição que encherá o mundo de espanto e precipitará a queda dos maus. Visão de Soror Patrocínio

Soror Maria das Dores e do Patrocínio O.I.C.
Soror Maria das Dores e do Patrocínio O.I.C.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs




continuação do post anterior: O grande combate que se avizinha. Visão de Soror Patrocínio da luta dos dois leões



Soror Patrocínio viu um grande acontecimento futuro que faz lembrar as palavras de Nossa Senhora em La Salette.

Tratava-se de uma batalha universal da qual a Igreja Católica sairia brilhante vencedora, não sem antes passar por grandes castigos e enfrentar formidáveis assaltos e enfrentamentos.

A anotação é da confidente e biógrafa da santa religiosa, Soror Maria Isabel de Jesus, concepcionista franciscana:

Segundo a visão, numa guerra que seria como que definitiva entre o bem e o mal dar-se-ia um fato surpreendente que precipitará a queda dos maus.

A visão da religiosa tem também grandes analogias com a profecia de Ezequiel, cap. 37, 1-14.

Diz Ezequiel:

1. A mão do Senhor desceu sobre mim. Ele me arrebatou em espírito e me colocou no meio de uma planície, que estava coberta de ossos.

2. Ele fez-me circular em todos os sentidos no meio desses ossos numerosos que jaziam na superfície. Vi que estavam inteiramente secos.

3. Disse-me o Senhor: filho do homem, poderiam esses ossos retornar à vida? Senhor Javé, respondi, só vós o sabeis.

4. Ele disse-me então: Profere um oráculo sobre esses ossos. Ossos dessecados, dir-lhes-ás tu, escutai a palavra do Senhor:

5. Eis o que vos declara o Senhor Javé: vou fazer reentrar em vós o sopro da vida para vos fazer reviver.

6. Porei em vós músculos, farei vir carne sobre vós, cobrir-vos-ei de pele; depois farei entrar em vós o sopro da vida, a fim de que revivais. E sabereis assim que eu sou o Senhor.

Visão de Ezequiel ossos que ressuscitam. Mosteiro franciscano de Washington D.C.
Visão de Ezequiel dos ossos que ressuscitam. Mosteiro franciscano de Washington D.C.
7. Profetizei, pois, assim como tinha recebido ordem. No momento em que comecei, um barulho se fez ouvir, em seguida um ruído ensurdecedor, enquanto os ossos se vinham unir aos outros.

8. Prestando atenção, vi que se formavam sobre eles músculos, que nascia neles carne e que uma pele os recobria. Todavia, não tinham espírito.

9. Profetiza ao espírito, disse-me o Senhor, profetiza, filho do homem, e dirige-te ao espírito: eis o que diz o Senhor Javé: vem, espírito, dos quatro cantos do céu, sopra sobre esses mortos para que revivam.

10. Proferi o oráculo que ele me havia ditado, e daí a pouco o espírito penetrou neles. Retornando à vida, eles se levantaram sobre seus pés: um grande, um imenso exército.

11. Então o Senhor me disse: filho do homem, esses ossos são toda a raça dos israelitas. Eles dizem: nossos ossos estão secos, nossa esperança está morta; estamos perdidos!

12. Por isso, dirige-lhes o seguinte oráculo: eis o que diz o Senhor Javé: ó meu povo, vou abrir os vossos túmulos; eu vos farei sair deles para vos transportar à terra de Israel.

Em 1878, quatorze anos antes da perda das colônias espanholas de Cuba e Filipinas, a Serva de Deus, Soror Patrocínio, enquanto falava com Soror Desamparados, disse: “Depois de Cuba e Filipinas serem perdidas, virão grandes acontecimentos”.

Segundo a religiosa biógrafa, ninguém pode duvidar do acerto dessa profecia. Basta mencionar a Primeira Guerra Mundial que semeou ruínas por toda Europa.

Mas, falando com a biógrafa, a Serva de Deus acrescentou:

“Operar-se-á uma tão grande maravilha, que encherá o mundo inteiro de assombro (...)

“Os homens estão muito relaxados... e o Homem de Deus se aproxima; já não demora: àqueles que pegue relaxados não lhes irá bem...

“Estou pensando e me faz abençoar a Deus o fato de que Sua Divina Majestade se sirva de um punhado de pó para fazer tudo o que há de maior.

“Quem haveria de imaginar como vai ser feito esse prodígio?

Soror Patrocínio exercia muito grande influência sobre a rainha da Espanha Isabel II.
A rainha tinha como confessor a Santo Antonio Maria Claret.
Mas era muito fraca diante de seus ministros, em geral liberais, anticlericais
e até republicanos e socialistas. Na foto: a religiosa à esquerda e a rainha à direita.
“Uma sepultura com um punhado de pó e uns ossos, que pela voz de Deus voltam a ser o que eram antes diante do olhar de todos!...

“Ninguém pode imaginá-lo, e assim será grande o assombro do mundo.

“Ninguém nem nada será capaz de adiantar o momento ou a hora...

“– Então, Madre, perguntei-lhe, tem dia fixo ou só é condicional?

“– É vontade expressa de Deus, tem ano, mês, dia e hora fixa. Mas, antes desse triunfo de Deus e de sua Igreja têm que vir grandes castigos”...

“Ela me falou também da sucessão dos Sumos Pontífices que viriam após o Santo Padre Pio IX, chamando Leão XIII de lumen in coelo e distinguindo mais dois ou três com as características com que vão aparecendo no firmamento da Santa Madre Igreja”, acrescentou Soror Maria Isabel de Jesus.
Fim dos excertos
(Fonte: Soror María Isabel de Jesús, “Vida Admirable y ejemplarísimas virtudes de la mística sierva de Dios, Reverenda Madre María de los Dolores y Patrocínio, Fundadora y Reformadora en su Orden de la Inmaculada Concepción de María Santísima”. Prólogo del lltmo. Sr. Dr. D. Narciso Estenaga, Obispo-Prior de las Ordenes Militares. Segunda Edicion, Guadalajara. Ediciones Pontón, S.A. D.L Gu 215/91, ISBN 84-604-0572-9).

segunda-feira, 25 de abril de 2016

O grande combate que se avizinha.
Visão de Soror Patrocínio da luta dos dois leões

Soror Patrocínio e Nossa Senhora do Olvido, Triunfo e Misericórdias
Soror Patrocínio e Nossa Senhora do Olvido, Triunfo e Misericórdias
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
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continuação do post anterior: Retorna a milagrosa imagem achada após famosa visão de Soror Patrocínio



Em 1835, Soror Patrocínio viu um imenso combate vindouro entre o catolicismo e seus inimigos.

Ambos os lados são representados por dois leões. O católico tem uma Cruz na testa.

Assim escreve sua confidente e biógrafa Soror Maria Isabel de Jesus:

“Na festa de Santo Agostinho do ano 1835, à noite, na hora em que a Comunidade ia se recolher, deixando a minha venerada Madre em sua cama no chão, ela teve um êxtase admirável, uma visão muito misteriosa, no juízo da Revda.

“Madre Pilar que a presenciou, por algumas palavras soltas que lhe ouviram e pelo que a própria Madre [Abadessa] conseguiu tirar dela, obrigando-a a falar.

“Parecia-lhe ver uma grande batalha; a Rainha dos Anjos sentada com seu Divino Filho na forma de Menino dormindo, os quatro Doutores da Igreja e muitos outros personagens, dois deles atrás de um leão que aparecia sentado e com uma cruz na testa.

“A luta era contra outro leão, que depois se converteu em serpente.

“O leão marcado com a cruz estava como quem não pode se mover e, de início, só mexia a cauda e alguma pata, mas sempre permanecia imóvel, apesar dos esforços de seu adversário.

“Quando o leão da cruz tomava coragem e se voltava para o Menino Deus, segurado pela Virgem Santíssima em seus braços, Ele acordava e então o leão ganhava novos brios e pelejava com mais força.

“Por fim, a Senhora pegou seu Doce Menino que dormia e O pôs sobre o leão da Cruz; e então aconteceu a vitória; e os dois personagens que estavam atrás do leão, um deles também com uma cruz, se uniram e tudo foi gáudio e louvor de Deus.

“Este êxtase ou visão durou de dez da noite a uma da madrugada, momento em que a Serva de Deus voltou um pouco a si e falava coisas tão altas e com tanta gravidade, que deixava entender bem a vida superior que então gozava.

“Durante todo esse tempo ela parecia formosíssima e como quem presenciava uma batalha.

“Certas vezes seu rosto se acendia e mostrava grande regozijo; outras vezes era como quem escutava com grandíssima atenção e depois dizia alguma palavra.

“Quando o leão tomava coragem e acordava o Menino, ela dizia: Ai! dando a entender que as orações dos fiéis davam coragem ao leão. E assim em toda a série do êxtase.”

A religiosa biógrafa acrescenta que a Madre Abadessa quis saber o que Soror Patrocínio tinha visto e conhecido.

Mas ela respondeu que uma coisa são as visões e outra é a sua interpretação. E que ela não falaria sem consultar antes o seu diretor ou superior.

A Abadessa achou que seria imprudente insistir. (pág. 100).


continua no próximo post: A misteriosa ressurreição que encherá o mundo de espanto e decidirá a batalha em favor da Igreja. Visão de Soror Patrocínio


segunda-feira, 11 de abril de 2016

Retorna a milagrosa imagem achada após famosa visão de Soror Patrocínio

Nossa Sehora do Olvido, Triunfo e Misericordias
retornou a Madri onde seu culto está ligado
a uma visão sobrenatural de Soror Patrocínio.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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política internacional,
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Uma imagem ligada a uma célebre aparição de Nossa Senhora , voltou a ser venerada publicamente em Madri, informou o site católico Cari Filii.

A aparição foi para Soror Maria de los Dolores y del Patrocínio O.I.C.(1811-1891), nascida María de los Dolores Quiroga y Capopardo num lar da mais alta aristocracia espanhola.

O fato místico aconteceu no dia 13 de agosto de 1831 e foi reconhecido como sobrenatural pelo Papa Gregório XVI.

Como consequência da aparição de Nossa Senhora e obedecendo às indicações da Mãe de Deus na própria aparição foi procurada e achada no convento uma imagem ignorada ou desconhecida por todas as religiosas.

Tratava-se da imagem de Nossa Senhora do Olvido, Triunfo e Misericórdias, que agora está sendo venerada na cidade da aparição, Madri. Mais precisamente no mosteiro de São José, Jesus, e Maria da calle [rua] Caballero de Gracia, das religiosas Concepcionistas franciscanas, pertencentes à mesma Ordem das religiosas do mosteiro da Luz de São Paulo.

A fama de santidade de Soror Patrocínio, sua influência no século XIX e sua devoção a Nossa Senhora sob essa invocação, suscitaram vendavais de perseguição contra ela, atiçados por grandes políticos revolucionários da época.

Destacou-se notadamente Salustiano Olózaga (1805-1873), liberal anticatólico e antimonarquista que temia a influência de Soror Patrocínio sobre a Rainha Isabel II e o povo.

O anticatolicismo em suas diversas fórmulas – liberal, socialista, comunista e anarquista – tremia diante das multidões de madrilenos que iam em massa rezar no convento das concepcionistas.

Os revolucionários detestavam especialmente a influência contrarrevolucionária da religiosa sobre a hesitante rainha Isabel II, que era fraca de caráter e sofria violentas pressões de seus ministros.

Soror Patrocínio quando jovem religiosa.
Soror Patrocínio quando jovem religiosa.
Mas a influência combinada de Soror Patrocínio e o confessor da Rainha, o grande Santo Antonio Maria Claret, frustrou os planos anticatólicos.

Passeatas revolucionárias exigiam a expulsão de ambos e do Beato Pe. Palau OCD, que fazia grande apostolado contrarrevolucionário na Catalunha.

No dia 9 de novembro de 1835, Olózaga, líder do partido liberal dito “exaltado” ou também “progressista”, combinou a prisão de Soror Patrocínio, acusando-a de “impostura artificiosa e fanática, e da tentativa de subverter o Estado favorecendo a causa do Príncipe rebelde”, Dom Carlos Maria Isidro [Carlos V na cronologia carlista] irmão do falecido rei Fernando VII.

Por fim, em 25 de novembro de 1836, Soror Patrocínio foi condenada sem provas a nove anos de exílio.

No mesmo ano, por ordem do presidente de governo Juan Álvarez Mendizábal (1790-1853), desatou-se um processo dito de “desamortização” dos bens eclesiásticos.

Tratou-se de um confisco sumário de milhares de prédios e propriedades da Igreja Católica. O botim do saque jurídico foi repartido entre os correligionários “liberais” ou “progressistas” do governo.

Criou-se assim uma nova casta de proprietários ilícitos que arrancou o poder econômico que a Igreja herdara após séculos de obras caritativas e sábia administração.

Uma das comunidades roubadas foi a das concepcionistas franciscanas da calle Caballero de Gracia.

O professor Javier Paredes, catedrático de História Contemporânea da Universidade de Alcalá de Henares, compulsou os inventários redigidos pelos fiscais do Estado confiscador, mencionando “três panelas, quatro frigideiras, vinte garfos de ferro, quinze cobertores, dois colchões…!”

As religiosas, que praticam em ato grau a virtude da pobreza, tiveram até esses mínimos objetos confiscados.

As obras de arte do convento foram saqueadas e o prédio vendido “a preço de banana” em 1838 a um estrangeiro de nome Pedro Adolfo Deville, que o demoliu.

Soror Patrocínio com roupas civis, condenada ao exílio.
Soror Patrocínio com roupas civis, condenada ao exílio.
Desapareceu assim a devoção popular a Nossa Senhora do Olvido, Triunfo e Misericórdias.

Mas Soror Patrocínio levou consigo ao exílio na França a imagem de Nossa Senhora do Olvido, Triunfo e Misericórdias que foi achada miraculosamente no convento após a aparição, como foi acima dito.

De volta a Madri em 1844, ela refundou a comunidade em outro endereço.

Soror Maria Isabel de Jesus, que foi durante muitos anos secretária de Soror Patrocínio, conta no livro “Vida Admirável da Serva de Deus Madre Patrocínio”, publicado em 1925, que a imagem aparecida miraculosamente no convento, “tornou-se companheira de viagem da Madre Patrocínio” até sua morte no convento de Guadalajara (Espanha).

Nesse mesmo livro lemos algumas das visões extraordinárias que teve a virtuosa religiosa. Elas nos falam de um imenso embate vindouro entre o catolicismo e seus inimigos. Ambos os lados são representados por dois leões. O católico tem uma Cruz na testa.

O que é que a santa religiosa viu? É o que reproduziremos nos próximos posts em todos os seus detalhes.


continua no próximo post: O grande combate que se avizinha. Visão de Soror Patrocínio da luta dos dois leões

Ciência confirma autenticidade das chagas de Sor Patrocinio, explica historiador Javier Paredes