O mal conspira contra a Missa bem celebrada. Judas com o dinheiro da traição abandona a Última Ceia, após comungar sacrilegamente. Detalhe de andor da confraria da Última Ceia, Úbeda, Espanha. |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
continuação do post anterior: O Pe. Reus nos teria salvo das cloacas de impureza denunciadas em La Salette?
O Padre Reus entendia a Missa como sempre foi desde a Última Ceia quando foi instituída por Nosso Senhor Jesus Cristo.
Naquela ocasião suprema em que Jesus procedeu à consagração e ordenou aos apóstolos fazer o mesmo em memória dEle, a tragédia suprema de Sua Paixão e Morte se acumulava sobre a Divina Vítima, o Redentor.
Não só, o Sinédrio – assembleia dos sumos sacerdotes do Templo – já tinha acertado a morte do Redentor, mas até o traidor que o vendeu – Judas Iscariotes, um dos apóstolos – participava da Ceia.
Para os judeus aquela Ceia tinha uma conotação festiva pois com ela comemoravam um episódio do êxodo, isto é da partida de Egito e a libertação da escravidão, sendo guiados por Moisés.
Mas a Missa instituída em aquelas condições trágicas não pode ser vista como uma mera festa comunitária segundo se tende a apresenta-la e celebrá-la na nossa época.