segunda-feira, 29 de novembro de 2021

O pranto de Siracusa e La Salette (II): o mundo compreenderá?


Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






continuação do post anterior: O pranto de Siracusa e La Salette (I), eloquente mensagem sem palavras da Mãe de Deus



As lágrimas de Nossa Senhora operaram maravilhas


Naqueles dias, Don Giuseppe Tomaselli, um sacerdote salesiano de Catânia, cidade próxima de Siracusa, depois de ter dado pouca importância ao fato noticiado pelos jornais, mudou de idéia e resolveu ir pessoalmente ao local onde ocorriam aqueles portentos.

A imagem miraculosa já havia sido instalada na praça vizinha à rua degli Orti, para poder abarcar a multidão de peregrinos que vinham pedir ‒ e quantos obtinham! ‒ as curas da alma e do corpo.

O sacerdote acompanhou e presenciou tais e tantas graças ali concedidas, que resolveu escrever sobre esses fatos um livro bem detalhado ao qual deu o título História de Nossa Senhora das Lágrimas, que passou a ser uma das melhores obras de consulta sobre esse prodígio mariano.

A notícia do prodígio, como vimos na publicação anterior, correu célere e fez afluir devotos àquela cidade, tanto da Itália quanto do exterior.

O Arcebispo local tomara medidas para avaliar a autenticidade do portentoso acontecimento, pedindo o parecer dos peritos eclesiásticos e de uma equipe médica.

segunda-feira, 22 de novembro de 2021

O pranto de Siracusa e La Salette (I), eloqüente mensagem sem palavras da Mãe de Deus

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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Em Siracusa, encantadora cidade portuária ao sul da Sicília, num bairro conhecido pelas suas nefastas preferências pelo Partido Comunista, dois jovens esposos ‒ Angelo Iannuso e Antonina Giusto ‒ estabelecem sua moradia na rua chamada degli Orti. A princípio, tudo parece correr feliz em sua vida conjugal.

Mas a lua-de-mel passou depressa e algo de muito grave vem abalar a quietude daquele novo lar.

Com efeito, a senhora Antonina passa a manifestar distúrbios de natureza neurológica, os quais, aliás, iriam complicar também sua gravidez, no seu sexto mês, bem como a vida do nascituro.

Os sintomas apresentados pela paciente eram crises convulsivas, perda da palavra, da capacidade visual e também da consciência.

Um quadro patológico peculiar, que iria levantar muitas suspeitas e tornar ainda mais surpreendente e maravilhoso o que viria a ocorrer naquele 29 de agosto de 1953…

segunda-feira, 15 de novembro de 2021

Santa Teresa de Jesus
e os Apóstolos dos Últimos Tempos

Santa Teresa de Jesus, em 1615
Peter Paul Rubens (1577-1640) Kunsthistorisches Museum, Viena
Luis Dufaur
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Em La Salette, Nossa Senhora confiou à vidente Melania uma Regra para os Apóstolos dos Últimos Tempos, — Ordem ou Instituto que Nossa Senhora Ela própria suscitaria e animaria nos momentos de calamidade que Ela anunciava.

Dificilmente algum santo falou com tanta força, propriedade e pormenor sobre estes Apóstolos dos Últimos Tempos quanto São Luis Maria Grignion de Montfort.

CLIQUE AQUI PARA VER O QUE ESCREVEU SÃO LUIS MARIA.

Mais sobre os Apóstolos dos Últimos Tempos e La Salette

São Luís Maria não foi o único santo ou alma privilegiada com luzes proféticas que falou desses Apóstolos futuros. No “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”, ele mesmo cita outros santos que o precederam nessa visão profética.

A grande Santa Teresa de Jesus OCD (1515 — 1582), ou Santa Teresa de Ávila, Doutora da Igreja, também foi agraciada com visões sobrenaturais sobre essa Ordem vindoura.

Acresce que a Santa fornece alguns elementos que não estão presentes nas demais visões ou reflexões proféticas.

segunda-feira, 8 de novembro de 2021

Concordância de La Salette com a comunicação mística ao Beato Padre Eustáquio – 2

Jesus Cristo ao Beato Padre Eustáquio:  “Ó astúcia diabólica, que inclinou o povo mais para o lado do mau espírito do que para o lado do próprio Deus!”.
Jesus Cristo ao Beato Padre Eustáquio:
“Ó astúcia diabólica, que inclinou o povo
mais para o lado do mau espírito do que para o lado do próprio Deus!”.
Luis Dufaur
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continuação do post anterior: Beato Padre Eustáquio: comunicação mística em concordância com La Salette – 1


Ó astúcia diabólica, que chegou a tal ponto que soube inclinar o ouvido do povo mais para o lado do mau espírito do que para o lado do próprio Deus!

“Vê como as guerras rebentam em toda parte, como cresce cada vez mais o ódio entre os povos, vê como aumenta a falsidade nos corações, diminuindo, a olhos vistos, a fé nas almas, e os estragos espirituais que em todas as classes do povo aumentam de dia para dia.

“E os médiuns que tomam o lugar dos santos, falam, escutam e enganam o próximo.

“E aí se vai a fé, se vai a religião, se vai a amizade com Cristo.

“E chegam as multidões a tomar confiança com quem não é de Cristo, e a perversidade torna-se o hábito natural destas pessoas.

segunda-feira, 1 de novembro de 2021

Concordância de La Salette com a comunicação mística ao Beato Padre Eustáquio – 1

Beato Padre Eustáquio van Lieshou SS.CC.: “Eu vejo a minha religião ameaçada, caluniada e perseguida mais do que nunca.
Jesus Cristo disse ao Beato Padre Eustáquio van Lieshout SS.CC.:
“Eu vejo a minha religião ameaçada, caluniada e perseguida
mais do que nunca”.
Luis Dufaur
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Quando Nossa Senhora revelou seu Segredo em La Salette (veja texto completo) fez afirmações muito graves sobre o estado moral, espiritual, social e político do mundo, convidando a uma profunda conversão.

Algumas das afirmações de Nossa Senhora, porém, foram mal recebidas por aqueles que se sentiram concernidos.

Um dos casos foi protagonizado pelos setores da sociedade e do clero que tinham aderido às falsas máximas e aos costumes decadentes do mundo.

Dos mesmos arraiais que tinham aderido às ideias igualitárias da Revolução Francesa e aos costumes sensuais que se difundiam pela sociedade temporal, brotou implacável guerra contra o Segredo.

Alegavam eles ser impossível que Nossa Senhora tivesse predito horizontes tão carregados de ameaças, guerras, heresias, decomposição social e ação dos demônios.

Aduziam também que o mundo andava sempre melhor e que um diálogo sincero – mas cheio de concessões ao erro e ao pecado – acabaria trazendo a reconciliação da Igreja com o mundo.