segunda-feira, 20 de março de 2017

O silêncio do Vaticano II sobre o 3° Segredo de Fátima
deixou o mundo sob o flagelo do comunismo?

Anjo, cemitério de Comillas, Espanha.
Anjo, cemitério de Comillas, Espanha.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






Continuação do post anterior: Por que o 3° Segredo de Fátima não foi divulgado em 1960?



O ponto central da Mensagem de Fátima é penitência ou castigo purificador?

Exatamente. A iminência de um grande Castigo.

Muitos pregadores imaginam que, anunciando-o, assustariam seus ouvintes, e assim não o fazem. Ora, a missão dos profetas tem sido frequentemente de convocar o povo à penitência, anunciando castigos.

Se forem ouvidos, o castigo se desviará. Se não forem ouvidos, o castigo se desencadeará.

É uma questão de fidelidade a Nossa Senhora anunciar a Mensagem de Fátima na sua inteireza.

Na verdade, há um ponderável número de almas que, por si mesmas, formaram a noção do desconcerto do mundo moderno, e de que, sem uma intervenção extraordinária da Providência, esse mundo não tem conserto.

segunda-feira, 6 de março de 2017

Por que o 3° Segredo de Fátima não foi divulgado em 1960?

Início da 3ª parte do Segredo de Fátima.
Início da 3ª parte do Segredo de Fátima.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






Em 13 de julho de 1917, Nossa Senhora comunicou aos três pequenos videntes de Fátima uma mensagem que não deveriam revelar a ninguém.

Quando interrogados, logo depois da Aparição, sobre o que a Santíssima Virgem lhes tinha dito, responderam que era segredo. De forma que se ficou desde logo sabendo que havia um Segredo na Mensagem de Fátima.

As duas primeiras partes do Segredo foram divulgadas pela Irmã Lúcia na terceira Memória, escrita pela vidente em 31 de agosto de 1941.

Em 3 de janeiro de 1944, a instâncias do Bispo de Leiria, a Irmã Lúcia escreveu a terceira parte do Segredo, que mandou entregar ao Bispo com uma nota de que não poderia ser divulgado antes de 1960.

O Bispo Dom José Alves Correia da Silva colocou o envelope dentro de outro, que por sua vez lacrou e guardou na caixa-forte da Cúria episcopal.

Em princípios de 1957, a Sagrada Congregação do Santo Ofício, atual Congregação para a Doutrina da Fé, pediu que o documento fosse remetido a Roma.

Requisitado por João XXIII no dia 17 de agosto de 1959, o Papa recebeu o documento das mãos de um Comissário do Santo Ofício, abrindo-o alguns dias depois lendo-o com a ajuda do tradutor português da Secretaria de Estado.